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Redução da jornada de trabalho pode gerar mais desemprego e queda no PIB?

Redação BM&C NewsPor Redação BM&C News
06/10/2025

O economista chefe da Austin Rating, Alex Agostini, fez uma análise crítica sobre a proposta do governo de reduzir a jornada de trabalho para o modelo 6×1. Segundo ele, a medida, embora tenha apelo político, pode resultar em uma perda de 1,2 milhão de empregos e reduzir o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A ausência de planejamento e de políticas que garantam produtividade agrava o cenário econômico.

Agostini destaca que, sem uma estratégia clara, o país corre o risco de entrar em um ciclo de baixa eficiência e estagnação. Além disso, a combinação de medidas populistas e expansão fiscal sem controle pode comprometer ainda mais o ambiente de negócios e desestimular o investimento privado, prejudicando a geração de empregos e o crescimento.

Qual é a relevância do planejamento fiscal?

Um dos principais pontos destacados por Agostini é a importância de um planejamento fiscal que equilibre responsabilidade e produtividade. O foco atual do governo, segundo ele, está voltado para a arrecadação e a manutenção de programas sociais, sem considerar a modernização do mercado de trabalho e o incentivo à eficiência. “O governo deve se dedicar a um planejamento que leve em conta produtividade e sustentabilidade no longo prazo”, afirma.

Além disso, ele alerta que a ausência de uma estratégia de longo prazo pode gerar inflação persistente e juros altos, reduzindo o poder de compra das famílias. Nesse sentido, a política fiscal precisa ser desenhada para estimular o investimento e evitar o desequilíbrio das contas públicas, condição essencial para o crescimento sustentado.

Como a redução de jornada afeta setores essenciais?

De acordo com o economista, a proposta de reduzir a jornada sem contrapartidas adequadas traz riscos para setores fundamentais da economia, como saúde, logística e comércio. “O problema não é apenas a jornada, mas a falta de qualificação profissional e de compensações em produtividade”, explica. A implementação de uma nova escala de trabalho sem ajustes estruturais pode resultar em custos maiores e menor eficiência operacional.

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Créditos: depositphotos.com / rmcarvalhobsb

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Por outro lado, empresas que já operam sob pressão financeira podem ter dificuldades para se adequar às novas normas. Nesse sentido, Agostini afirma que as mudanças precisam considerar a realidade de cada setor, garantindo condições que não prejudiquem a geração de empregos. Os impactos negativos seriam mais severos nos segmentos que dependem de alta rotatividade e longas jornadas para manter a operação ativa.

Quais são os riscos de medidas populistas?

Agostini aponta que medidas de caráter populista, como a expansão fiscal e a redução da jornada sem planejamento, costumam ter efeitos negativos sobre a produtividade e a confiança dos investidores. “Essa abordagem mantém a economia limitada em seu crescimento e aumenta a vulnerabilidade fiscal”, analisa. Sem contrapartidas efetivas, políticas desse tipo tendem a gerar desequilíbrios que se refletem em menor geração de renda e aumento do desemprego.

Além disso, a combinação de gastos públicos elevados e políticas de estímulo ineficientes pode levar o país a enfrentar inflação mais alta e retração na atividade econômica. A política de emprego e produtividade precisa estar alinhada à responsabilidade fiscal para garantir crescimento equilibrado e sustentável no longo prazo.

O que esperar do futuro econômico do Brasil?

O cenário futuro dependerá da capacidade do governo de equilibrar política social e crescimento produtivo. Agostini sugere que é preciso adotar políticas que incentivem o aumento da produtividade e a qualificação da força de trabalho, ao invés de medidas de curto prazo com foco apenas em popularidade. Nesse sentido, o país precisa rever suas prioridades e alinhar as políticas fiscal e trabalhista com o objetivo de crescimento sustentável.

Enquanto isso, empresas e investidores observam com cautela as novas propostas. O desafio será manter a estabilidade fiscal e, ao mesmo tempo, criar condições para a expansão do emprego e da renda. Sem um plano coerente, o Brasil pode enfrentar um cenário de baixo crescimento, inflação elevada e maior desemprego, comprometendo sua competitividade global.

  • A redução da jornada de trabalho pode gerar perda de 1,2 milhão de empregos.
  • Impacto estimado inclui retração no PIB e aumento da informalidade.
  • Setores como saúde, comércio e logística seriam os mais afetados.
  • Planejamento fiscal e qualificação profissional são fatores essenciais para conter os riscos.

Em conclusão, as propostas de redução da jornada e de expansão fiscal devem ser avaliadas com cautela. É necessário considerar não apenas o impacto político e social, mas também as implicações econômicas de longo prazo. Medidas que priorizem produtividade e responsabilidade fiscal são fundamentais para preservar empregos, impulsionar o PIB e garantir um crescimento sólido para o Brasil.

Assista na íntegra:

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Nem toda atividade profissional segue as regras da CLT - Créditos: depositphotos.com / gustavomello162.hotmail.com

Tags: DESEMPREGOECONOMIAESCALA 6X1MERCADOPIBREDUÇÃO JORNADA DE TRABALHO
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