O dólar à vista registrou nova alta nesta terça-feira (23), aproximando-se da marca de R$ 5,60 após uma leve queda no dia anterior. A moeda brasileira tem enfrentado pressão devido à fraqueza das moedas emergentes globalmente, afetadas por incertezas econômicas, especialmente na China. A cotação do minério de ferro, crucial para as exportações brasileiras, também caiu, impactando negativamente o real.
O dólar comercial fechou em alta de 0,29%, cotado a R$ 5,585 na compra e R$ 5,586 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro para o primeiro vencimento subiu 0,31%, alcançando 5.593 pontos. No acumulado do mês, a moeda americana registra uma leve variação negativa de 0,06%.
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A fraqueza das moedas emergentes está ligada a uma onda global de aversão ao risco, exacerbada pelas preocupações com a desaceleração econômica da China. Investidores estão monitorando de perto as políticas econômicas e fiscais dos países emergentes, o que tem contribuído para a volatilidade no mercado de câmbio.
A situação econômica da China, que afeta diretamente a demanda por commodities, tem gerado apreensão entre os investidores, refletindo nas variações das moedas de mercados emergentes. O impacto sobre o real também é amplificado pela incerteza política interna e as expectativas em torno da política fiscal do governo brasileiro.