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Início Bolsa de Valores

Entre o ruído e a realidade: como a crise do metanol mexe com a Ambev

Por Renata Nunes
6 de outubro de 2025
Em Bolsa de Valores, Empresas, Mercados, NACIONAL, ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Entre o ruído e a realidade: como a crise do metanol mexe com a Ambev

Crise do metanol gera ruído de curto prazo para Ambev, avalia Legado Investimentos.

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A recente crise envolvendo casos de intoxicação por metanol reacendeu o debate sobre os efeitos reputacionais e de consumo no setor de bebidas. Embora as notificações ainda estejam em investigação, a repercussão do tema nos últimos dias influenciou a percepção do mercado sobre as companhias do setor. Segundo análise de Everton Dias, da Legado Investimentos, a variação das ações da Ambev (ABEV3) nas últimas semanas reflete um movimento de ajuste de curto prazo, impulsionado pela exposição do tema na mídia e pela reação momentânea dos consumidores.

Dias explica que o mercado financeiro precifica riscos setoriais de forma rápida, e o temor em relação à contaminação por metanol provocou uma leve volatilidade nos papéis da Ambev. “O mercado precifica uma certa preocupação do consumidor final, que pode reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas no curto prazo, por receio da contaminação. Mas acreditamos que se trata de um movimento passageiro, que deve se dissipar à medida que o tema sair da mídia”, afirmou o gestor.

Ambev no radar: o consumo de bebidas alcoólicas está em queda?

De acordo com Everton Dias, a queda no consumo de bebidas alcoólicas não é um fenômeno novo e vem se intensificando nos últimos anos. Ele observa que as novas gerações têm alterado seus hábitos de consumo, priorizando estilos de vida mais saudáveis e reduzindo a exposição ao álcool. “A população mais jovem bebe menos que a geração anterior. Essa geração fitness, ligada a esportes, academia e corrida de rua, tem contribuído para uma redução significativa do consumo de bebida alcoólica”, destacou.

Nesse sentido, o analista aponta que a Ambev já enfrenta um desafio estrutural de demanda menor, e crises pontuais, como a do metanol, tendem apenas a acentuar essa tendência. “Esse tipo de evento pode gerar uma pequena redução no consumo, algo entre 1% e 2% nos próximos anos. É um impacto marginal, mas que afeta o resultado da companhia e entra nas contas do mercado financeiro”, completou Dias.

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Como o mercado reagiu à crise do metanol?

Segundo levantamento da Comdinheiro, o valor de mercado da Ambev recuou cerca de R$ 9,3 bilhões entre 26 de setembro e 6 de outubro, passando de R$ 196,4 bilhões para R$ 187,1 bilhões. O movimento coincidiu com o período em que os casos de intoxicação começaram a ser noticiados com maior intensidade. Ainda assim, Dias pondera que a oscilação faz parte da dinâmica de curto prazo do mercado. “O brasileiro tem memória curta. Em 15 ou 30 dias, se o tema deixar de ser destaque, o mercado deve normalizar e as ações tendem a se estabilizar novamente”, avaliou.

Além disso, o gestor destaca que o efeito do noticiário sobre metanol não altera os fundamentos da empresa, mas reforça a importância de uma gestão atenta à comunicação e à percepção pública. “Quando surge um tema de grande repercussão, como esse, o investidor reage primeiro pela emoção e depois volta ao racional. O papel da companhia é manter transparência e consistência nos resultados para que o mercado recupere a confiança rapidamente”, disse.

O que esperar daqui para frente?

Para Everton Dias, a tendência é que o impacto sobre as ações da Ambev seja limitado e temporário, condicionado à duração do tema na mídia e à resposta das autoridades em relação à fiscalização. “O mais provável é que o episódio tenha efeito de curto prazo. Caso o noticiário se reduza e não haja novos casos, o mercado tende a retomar o foco nos fundamentos, especialmente nos números de resultado e na eficiência operacional da companhia”, explicou.

Por outro lado, o analista observa que o comportamento do consumidor pode continuar a evoluir em direção a hábitos mais saudáveis, o que mantém a necessidade de adaptação da Ambev a novas demandas e produtos. “O desafio de longo prazo é estrutural, não conjuntural. O metanol é apenas um fator pontual, mas o consumo de bebidas alcoólicas no Brasil vem em queda. A empresa precisa continuar inovando e diversificando seu portfólio para acompanhar essas mudanças”, concluiu Dias.

Valor de mercado da Ambev durante a crise do metanol

DataEvento de ReferênciaValor de Mercado (R$ bilhões)Variação Diária (%)
26/09/2025Último pregão antes da repercussão196,4–
30/09/2025Primeiro pregão após a primeira morte por metanol190,5–3,0%
02/10/2025Noticiário intensifica sobre casos de intoxicação188,0–1,3%
03/10/2025Mercado segue cauteloso187,1–0,5%
Fonte: Comdinheiro – Valores em bilhões de reais, base consolidada. Cálculo considera a variação entre 26/09/2025 e 06/10/2025.

Em síntese, o episódio do metanol trouxe volatilidade momentânea ao mercado e reforçou discussões sobre comportamento do consumidor e desafios estruturais do setor de bebidas. Apesar da oscilação no curto prazo, analistas avaliam que a Ambev mantém fundamentos sólidos e deve superar o ruído momentâneo à medida que o tema perder relevância no noticiário.

Tags: Ambevbolsa de valoresMERCADOmercado financeiropublieditorial
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