
A Azul fez uma parceria com a fabricante alemã de “carros voadores” eVTOL da Lilium e vai investir U$$ 1 bilhão. A ideia da companhia é criar um novo segmento com voos mais curtos e pretende conectar grandes centros econômicos, cidades turísticas, regiões metropolitanas, aeroportos e condomínios residenciais. As informações são do jornal Valor Econômico.
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A autonomia da aeronave será de 240 quilômetros e a configuração é para uma capacidade de seis passageiros e o piloto. As rotas que a companhia aérea pretende operar com o “carro voador” incluem de Campinas a Santos, São Paulo São José dos Campos, Campinas e Campos do Jordão e Rio de Janeiro a Búzios.
“Essas aeronaves devem ser certificadas ao longo de 2024 para começarmos a operar em 2025. Já estamos conversando com a Anac [Agência Nacional de Avião Civil] para a elaboração das regras de operação destes carros voadores”, disse o presidente da Azul, John Rodgerson.
O executivo destacou ainda que a parceria reforça os compromissos ESG (governança ambiental, social e corporativa) da Azul, ao alavancar o desenvolvimento econômico e social no país por meio de um modelo de avião totalmente elétrico e tem como missão zerar a emissão de carbono até 2045.
Além disso, a Azul já chegou a avaliar outras aeronaves, inclusive o que a Embraer está desenvolvendo. Segundo o executivo, a escolha pelo avião da Lilium, levou em consideração a autonomia de voo e o tamanho.
“Teremos a oportunidade de participar nos próximos meses do crescimento da empresa. Essa é uma parceira estratégica e podemos, daqui a alguns anos, criar um modelo de negócio conjunto da empresa no Brasil, inclusive na venda dessas aeronaves no mercado brasileiro” disse o executivo.
A fabricante alemã, que foi fundada em 2015, se prepara para entrar na listagem da Nasdaq ainda este ano para financiar o projeto. Além da Azul, a Lilium já fechou parceria também com a fabricante de baterias Customcells, para ser a fornecedora de baterias de íon-lítio da aeronave.
“A Azul é a única companhia aérea parceira da fabricante. Como fizemos no Brasil desde a nossa fundação, estamos ansiosos para criar um mercado totalmente inovador nos próximos anos”, disse Rodgerson.
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