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Juro real elevado vai definir a estratégia para renda fixa em 2026

Redação BM&C NewsPor Redação BM&C News
15/12/2025

O juro real voltou ao centro das decisões de alocação e deve ser um dos principais vetores de estratégia das carteiras em 2026. Na entrevista ao BM&C News, Salomão Menezes, da Fami Capital, avaliou que o atual patamar das NTN-Bs oferece uma combinação rara de convexidade e assimetria positiva, especialmente nos vértices mais longos da curva.

Segundo ele, a abertura recente da taxa real coloca a renda fixa indexada à inflação novamente como peça crítica da construção de portfólio. Menezes destacou que títulos como a B35 e a B60 voltaram a pagar acima de IPCA +7%, nível observado apenas em momentos de estresse histórico.

“Quando eu olho o histórico do juro real no Brasil, uma B longa pagando mais de 7% é um patamar muito bom para entrada”, afirmou.

Juro real no radar: convexidade superior nos títulos longos

Menezes destacou que os papéis indexados ao IPCA apresentam volatilidade menor do que os prefixados quando comparados na mesma duration, mas oferecem vencimentos mais longos, que ampliam o potencial de ganho em movimentos de fechamento da taxa real.

Ele aponta duas fontes de retorno possíveis:

  • carrego real garantido, pela indexação à inflação;
  • ganho de marcação a mercado, caso o juro real recue nos próximos anos.

“Esses fatores tornam as NTN-Bs um componente estrutural na carteira para um país com histórico recorrente de inflação surpresa“, destaca.

Crédito privado: spreads estreitos exigem prudência

Na renda fixa corporativa, Menezes avaliou que há oportunidades, mas o ambiente exige cautela após eventos recentes envolvendo grandes empresas. Apesar disso, spreads de emissores de alta qualidade (high grade) continuam oferecendo prêmios relevantes quando considerada a isenção tributária de determinados produtos.

“Todo mundo quer CDI +5% isento, mas não existe almoço grátis. O momento pede conservadorismo e nomes capazes de gerar caixa mesmo num ciclo adverso”, explicou.

Ele ressaltou três critérios que devem orientar o investidor:

  1. solidez financeira do emissor;
  2. capacidade de desalavancagem;
  3. track record operacional consistente.

Sobre CRIs e debêntures incentivadas, Menezes afirma que esses ativos seguem desempenhando papel estratégico por manterem a isenção fiscal após a caducidade da MP 130.

“No momento de inflação acima da expectativa, o ganho no título isento é muito maior porque não há tributação”.

Liquidez será decisiva em 2026

Ao falar sobre a montagem de carteira para o próximo ano, Salomão reforçou a importância de equilibrar taxa, proteção e liquidez.

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Com um juro spot acima de 15% e um ano eleitoral que tende a aumentar a volatilidade, Menezes defende que o investidor mantenha caixa disponível para capturar oportunidades pontuais de mercado.

“Liquidez é importante por dois fatores: necessidade eventual de resgate e possibilidade de aproveitar distorções de preço em momentos de volatilidade”, disse.

Revisão de carteira com juro real elevado: nem inércia, nem giro excessivo

Com a proximidade do fim do ano, o especialista alerta para dois erros comuns:

  • apego excessivo a teses que já não se sustentam;
  • giro exagerado, que aumenta custos e reduz eficiência da alocação.

Menezes reforça que revisar a carteira significa, na prática, decidir novamente por cada ativo mantido.

“Se você não vende, você está comprado. É sempre importante rebalancear conforme os movimentos de mercado”.

O diagnóstico é claro: com o juro real elevado, a renda fixa volta a ser protagonista da estratégia, especialmente via NTN-Bs longas e crédito privado de alta qualidade.

Para 2026, o Salomão Menezes recomenda disciplina, liquidez e atenção redobrada à qualidade dos emissores em um cenário marcado por juros altos, curva aberta e volatilidade eleitoral.

https://www.youtube.com/watch?v=orbacW8RTEI&t=2s
 
 
juro real

Juro real elevado vai definir a estratégia das carteiras para 2026. Foto: Burak The Weekender de Pexels

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