
No último domingo (1), veio a público mais um caso de golpe, usando esquema de pirâmides, usando criptomoedas como isca, que atraiu uma série de famosos e os levou a perder milhões.
A empresa que aplicava o golpe era a Braiscompany, companhia de Campina Grande (PB), fundada em 2018 por Antonio Inacio da Silva Neto e sua esposa, Fabrícia Farias Campos. Dessa forma, o casal enganou milhares de vítimas em todo o Brasil ao prometer falsos rendimentos fixos de 8%, 9% e até 10% ao mês. A empresa, segundo a Polícia Federal (PF), movimentou ilegalmente R$ 2 bilhões nos últimos anos.
“Eu fui muito otário, fui muito besta e fui muito infantil. Porque não existe rendimento de 8% ao mês em nenhum lugar do mundo. Eu apanhei feio, e esse cara (Antônio) ganhou de muita gente por nocaute. Tem muita gente passando dificuldade e fome”, afirmou em entrevista a TV Globo o lutador Acelino Freitas, conhecido como Popó, que perdeu R$ 1 milhão na Braiscompany.
Vale a pena destacar que outros famosos também acabaram caindo no golpe da companhia, como o ex-jogador Magno Alves, com passagens por Fluminense, Ceará e Seleção Brasileira, foi um dos mais prejudicados. Magno chegou a perder cerca de R$ 32 milhões, de acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o negócio fraudulento.
Dessa forma, de acordo com alguns levantamentos, cerca de 23 empresas já foram acusadas de golpes em esquemas de pirâmides financeiras com criptomoedas no Brasil nos últimos cinco anos. Esses casos deixaram prejuízos estimados em R$ 40 bilhões. Em suma, o número estimado de vítimas é de quase 4 milhões.