Quando pensamos em Elon Musk, imediatamente imaginamos foguetes, carros elétricos e,
é claro, seus singulares tweets. No entanto, o bilionário tem uma carta na manga menos
discutida: uma escola. Não, não é uma escola para formar pequenos Elon Musks (bom,
talvez um pouco), mas é definitivamente uma visão do futuro da educação.
Por que uma escola, Elon?
Como muitos pais, Musk estava insatisfeito com as escolas tradicionais. Mas ao invés de
apenas reclamar e, como qualquer bilionário visionário faria, ele criou sua própria escola.
Simples assim, certo? (A maioria de nós apenas participa das reuniões de pais).
A ideia era transformar o modo como as crianças aprendem, focando no pensamento crítico
e na capacidade de resolver problemas, ao invés de apenas decorar informações.
Ad Astra: além das estrelas
Em 2014, Musk fundou Ad Astra, que significa “Para as Estrelas”. Esta, com certeza, não é
uma escola tradicional. Não espere encontrar notas, graus tradicionais, ou até mesmo
disciplinas habituais. Ao invés disso, as crianças são ensinadas a pensar de forma crítica e
a resolver problemas complexos.
“Não faz sentido ensinar coisas ultrapassadas. É importante para as crianças entenderem o
porquê das matérias, quais são as aplicações no mundo real, e como isso afeta suas vidas”,
disse Musk.
Astra Nova: a evolução
Após o sucesso inicial de Ad Astra, a escola evoluiu para Astra Nova em 2020. Mantendo o
núcleo de aprendizado baseado em problemas, a instituição ampliou suas portas. Tornou-se
totalmente online devido a COVID19, o que permitiu um número maior de alunos. E se
você tem interesse em saber quanto custa estudar lá: nada menos do que 33 mil dólares
por ano para estudo em tempo integral.
E claro, sendo uma escola fundada por Elon Musk, a tecnologia desempenha um papel
crucial. Robótica, engenharia e programação são pilares do currículo. Quem sabe se o
próximo Elon Musk não está, neste exato momento, programando um robô na Astra Nova?
Por que essa abordagem é revolucionária?
Aprendizado baseado em problemas: Em vez de memorizar datas ou fórmulas, os alunos
se concentram em resolver problemas complexos, muitas vezes em equipe.
Personalização: Cada aluno tem um plano de aprendizado adaptado às suas
necessidades e interesses.
Sem notas: Elon acredita que notas não refletem a capacidade real dos alunos. Em vez
disso, o foco está no progresso e no desenvolvimento de habilidades.
E os professores?
No mundo de Musk, os educadores não são vistos apenas como “professores”, mas como
“facilitadores”. Sua função é orientar, desafiar e apoiar os alunos em sua jornada de
aprendizado.
“Crianças são como esponjas naturais. Elas amam aprender. Apenas temos que fazer com
que elas não percam esse amor”, disse Musk.
Para os críticos (e sempre há críticos)
Há quem olhe para Astra Nova e pense: “Ah, mais uma escola para os filhos dos ricos e
famosos.” E, claro, a exclusividade e os recursos da escola são inegáveis. No entanto, os
princípios pedagógicos podem inspirar outras instituições ao redor do mundo.
Para as estrelas e além!
Elon Musk nos lembra constantemente de olhar para as estrelas. Seja literalmente, com sua
SpaceX, ou metaforicamente, com suas abordagens inovadoras em áreas diversas. A Astra
Nova não é apenas uma escola; é uma visão do que a educação pode ser no futuro. É um
lembrete de que, para alcançarmos as estrelas (literalmente, no caso de Musk), precisamos
reavaliar como preparamos a próxima geração aqui na Terra.
Agora, imagina só a feira de ciências da Astra Nova: enquanto outras escolas têm vulcões
de bicarbonato de sódio, os alunos de Astra Nova talvez estejam lançando minifoguetes ou
programando robôs para fazer o café da manhã. (Elon, se você estiver lendo isso, ainda
estou esperando meu robô barista).