
O dia 7 de setembro deste ano marca os 200 anos da Independência do Brasil. A expectativa para o evento, que voltou depois de dois anos em razão da pandemia, é de qual será o discurso do presidente, Jair Bolsonaro (PL), uma vez que no ano passado, a celebração da data foi marcada por grave tensão entre os Poderes e bandeiras antidemocráticas, onde Bolsonaro deu reiteradas declarações com ameaças de ruptura institucional e seus apoiadores quase invadiram a sede do Supremo Tribunal Federal (STF).
A repórter especial de Brasília, Kelly Hekally, disse à BM&C News que em razão do período eleitoral pode ser que o presidente faça um discurso mais institucional, evitando se confrontar com o STF ou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A expectativa é de que haja um público de 15% a 20% maior do que os anos anteriores, com os espaços da arquibancadas para 28 mil a 30 mil lugares.
Ainda, existe um forte esquema de segurança para o evento, com bloqueio da Esplanada e liberação somente após o término das atividades. Além disso, caminhões não poderão chegar perto da Praça dos Três Poderes e deve haver montagem de linhas de revista em vários pontos do acesso à Esplanada.
Por se tratar de um evento com a presença do presidente da República, o espaço aéreo será fechado, inclusive para drones, e haverá a presença de “snipers”, que são os atiradores de elite em pontos de observação.
O desfile cívico-militar acontecerá às 8h, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Assim como Bolsonaro, outras autoridades estarão presentes e não é descartada a possibilidade de um discurso do presidente do Brasil.
No Rio de Janeiro, Bolsonaro deve participar a partir das 15h, segundo a agenda oficial.
No dia 7 de setembro, ainda não está prevista atividades de campanha do ex-presidente Lula (PT). No entanto, no dia seguinte, quinta-feira (8), o político fará um comício em Nova Iguaçu, na região metropolitana do Rio.
Em São Paulo, é prevista a presença de vários políticos, mas o presidente Bolsonaro não deve participar.