O fechamento do pregão desta terça (15), marca o sexto dia consecutivo de alta do Ibovespa. A Bolsa brasileira acompanha um momento de alívio nos mercados lá fora, com notícias de que tropas da Rússia estão sendo retiradas da fronteira com a Ucrânia. Ainda não há confirmação de solução diplomática entre os países, portanto os investidores seguem atentos à situação no leste europeu.
A sinalização de trégua acabou sendo suficiente para derrubar os preços do petróleo no mercado internacional. Ontem, a commodity chegou a ser negociada nos maiores valores desde 2014, com o risco de guerra entre russos e ucranianos.
Vale dizer que a Rússia é um dos maiores produtores de petróleo do mundo e a Ucrânia um corredor importante para a chegada do gás natural na Europa. Também é uma terça-feira de perdas para o minério de ferro, que recuou 2,68% na Bolsa de Dalian.
Em Nova York as bolsas também fecham em alta às vésperas da ata do Fed e o alívio nas tensões geopolíticas. O PPI veio acima da estimativa, mas a avaliação é de que o núcleo desacelerará em 2022.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em alta de +0,82%, cotado a 114.828,18 pontos.
O dólar comercial fechou em queda de 0,72%, cotado a R$ 5,1807
Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em alta. O S&P 500 fechou em valorização de +1,58% (4.471,00), o Nasdaq fechou em alta de +2,53% (14.139,76), enquanto o Dow Jones encerrou o dia subindo em +1,22% (34.988,31).
Confira os destaques desta terça-feira:
IGP-10 sobe 1,98% em fevereiro, mostra FGV
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,98% em fevereiro, segundados dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgados na manhã desta terça-feira (15). Em janeiro, o índice havia registrado alta de 1,79%.
Com isso, o índice acumula alta de 3,80% no ano e de 16,69% em 12 meses. Em fevereiro de 2021, o indicador subia 2,97% no mês e acumulava elevação de 28,17% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 2,51% em fevereiro, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,39% no mesmo período.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, variou 0,61% no segundo mês do ano.
TCU volta a analisar privatização da Eletrobras (ELET6)
O Tribunal de Contas da União (TCU) retomou a análise sobre a privatização da Eletrobras (ELET3;ELET6), nesta terça-feira (15). Será analisado o valor de outorga, ou seja, a quantia que os compradores devem pagar para adquirir a companhia.
A previsão do governo é realizar a operação até maio deste ano.
O ministro do TCU, Vital do Rêgo, informou que identificou três falhas na modelagem da Eletrobras, sendo elas:
- Na estimativa do preço da energia no longo prazo
- No risco hidrológico da privatização
- Na taxa de desconto dos fluxos de caixa da privatização
O ministro afirmou ainda que o erro na estimativa do preço de energia gerou uma subavaliação de R$ 46 bilhões da Eletrobras.
Vital do Rêgo votou para o governo rever as taxas de desconto para novos contratos de concessão.
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