Elon Musk, o magnata da tecnologia, lançou uma campanha audaciosa na Pensilvânia, um estado crucial com muitos eleitores indecisos. Musk promete distribuir US$ 1 milhão por dia, através de um sorteio, para aqueles que assinarem uma petição apoiando Donald Trump.
A abordagem de Musk para influenciar o processo eleitoral americano gerou intensos debates sobre a ética e a legalidade de suas ações. “Isso é notoriamente uma compra de votos”, comenta o economista Bruno Corano, durante participação no BM&C News. Pra ele a transparência dessa campanha presidencial é questionável: “Eu nem diria que é uma compra velada porque, em algum grau, é pública. Acho isso horrível”.
Apesar das críticas, a tática de Musk destaca o envolvimento sem precedentes do setor empresarial e artístico nas eleições, refletindo a acirrada disputa. “Ainda mais agora que nas últimas pesquisas desses últimos dias, Trump voltou a oscilar positivamente”, observa Corano, indicando que o impacto desta manobra ainda está para ser totalmente compreendido.
Esta campanha levanta a questão: qual será o futuro de Musk e suas empresas se Trump não retornar à Casa Branca? “Musk vai ser muito mal recebido pela Casa Branca, pelo menos pelos próximos quatro anos”, sugere o economista, ponderando sobre as potenciais represálias políticas.
















