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Início Economia

Economista alerta para risco de estagflação com juros elevados

Por Redação BM&C News
16 de setembro de 2025
Em Economia, Entrevista, Exclusivas, NACIONAL
Economista alerta para risco de estagflação com juros elevados

Para VanDyck Silveira, cortes de juros dependem de ajuste de gastos públicos. Foto: mtcurado de Getty Images Signature

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O cenário de política monetária no Brasil segue marcado pela expectativa de manutenção da taxa de juros em 15% por um período prolongado. De acordo com o economista VanDyck Silveira, entrevistado pela BM&C News, a comunicação do Banco Central deve reforçar o discurso de higher for longer, ou seja, juros altos por mais tempo, diante dos riscos fiscais e externos que pressionam a economia.

“A valorização recente do real foi resultado de fatores externos, como a política de Donald Trump e a alta de algumas commodities, e não de decisões internas“, apontou o economista. Essa condição, classificada por Silveira como “um sonho de uma noite de verão”, não deve se sustentar, projetando-se uma taxa de câmbio próxima de R$ 5,55 a R$ 5,60 nos próximos meses. Esse movimento tende a gerar novo aperto inflacionário.

Quais fatores sustentam juros elevados?

A avaliação é de que a combinação entre desequilíbrio fiscal, demanda aquecida por transferências de renda e pressões cambiais cria um ambiente incompatível com cortes no curto prazo. Além disso, a perspectiva de convergência da inflação para a meta só em 2027 reforça a necessidade de postura firme da autoridade monetária.

“O Banco Central brasileiro tem sido excessivamente gradualista, preferindo ajustes pequenos e previsíveis“, analisou. Ele defende que choques mais duros, como uma elevação abrupta da taxa de 11% para 14% no passado, teriam ajudado a alinhar expectativas mais rapidamente e reduzido a persistência inflacionária.

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Impactos externos e commodities

Apesar da desaceleração das exportações brasileiras, a alta nos preços de café, soja e carne bovina ajudou a balança comercial e atraiu dólares ao país. “O Brasil não controla esses movimentos globais e, portanto, não pode contar com eles de forma estrutural“, afirmou Silveira.

Nesse sentido, a volatilidade internacional somada às incertezas da política comercial americana podem acelerar a pressão cambial sobre o real. Com isso, o repasse inflacionário tende a ser inevitável, exigindo ainda mais cautela do Banco Central na condução dos juros.

O que falta para o Brasil criar espaço para cortes de juros?

Para que haja condições de redução da Selic, Silveira aponta dois caminhos principais:

  • Corte de gastos públicos: considerado essencial para aliviar pressões fiscais e reduzir expectativas inflacionárias;
  • Estímulo ao investimento privado: fundamental para expandir a capacidade produtiva e criar espaço para crescimento sem inflação.

Enquanto essas medidas não forem implementadas, o consumo continuará sustentado artificialmente por transferências, ampliando o risco de estagflação, cenário em que inflação e atividade fraca coexistem.

Estagflação é um risco real?

“O risco de estagflação já aparece no radar. Indicadores como o IBC-Br e a trajetória da inflação sinalizam que o país pode entrar em um ciclo de baixo crescimento combinado com preços em alta“, analisa o economista. Isso torna a política monetária restritiva não apenas necessária, mas inevitável no curto prazo.

Para Silveira, o Banco Central atua como “o adulto na sala”, mantendo juros em patamar elevado mesmo diante da pressão política por cortes. A projeção é de que apenas em 2026 se abra espaço real para flexibilização, caso o governo avance em ajustes estruturais.

O debate sobre os juros no Brasil mostra um dilema clássico entre crescimento e estabilidade. A mensagem central de VanDyck Silveira é clara: sem responsabilidade fiscal e sem estímulo ao capital privado, não haverá condições de reduzir a Selic de forma sustentável.

Até lá, o mercado deve conviver com juros elevados, inflação pressionada por fatores internos e externos e risco crescente de estagnação econômica. A política monetária segue, portanto, no centro das atenções e como principal instrumento de contenção dos desequilíbrios.

Tags: destaque2bmcECONOMIA
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