O começo de 2025 tem sido marcado por fortes chuvas em várias regiões do Mato Grosso, com registros pluviométricos que já superaram as médias históricas em poucos dias. Até meados de janeiro, foram observadas precipitações superiores a 300 mm em algumas áreas, evidenciando a intensidade do fenômeno.
A capital do estado, Cuiabá, destaca-se com chuvas acumuladas que quase atingem o total mensal previsto, resultando em inundações significativas. O impacto das chuvas abrange tanto a infraestrutura urbana quanto localidades mais afastadas, todas no Mato Grosso.
Impacto Pluviométrico em Cuiabá
Cuiabá experimentou uma temporada de chuvas intensa até meados de janeiro. A incrível quantidade de 225,8 mm se aproximou rapidamente da média mensal de cerca de 240 mm. Em dois dias consecutivos, o volume de água surpreendeu, com 152,8 mm, causando enchentes em áreas críticas da cidade no Mato Grosso.
Quais Outras Áreas Enfrentaram Precipitações Intensas?
Vários outros municípios também enfrentaram condições severas. Em São José do Rio Claro, foram registrados mais de 300 mm, passando da média mensal. Nova Canaã do Norte e Sorriso tiveram volumes perto ou acima dos esperados para esse período, evidenciando um padrão climático preocupante em todo o estado de Mato Grosso.
Efeito das Chuvas em Regiões Turísticas
Em Salto do Céu, as chuvas resultaram em uma rápida subida dos níveis dos rios, gerando uma cabeça d’água na atração local. Este fenômeno agrava a segurança das pessoas que vivem ou visitam áreas próximas aos rios, devido ao crescimento veloz das águas, muitas vezes sem aviso no Mato Grosso.
Causas e Perspectivas Futuras das Condições Climáticas
A formação de canais de umidade, que migram do Norte para o Sudeste do Brasil, é um dos fatores por trás das fortes precipitações no Mato Grosso. Este fenômeno, alimentado pelo calor e umidade regionais, é intensificado por Zonas de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) recorrentes. Nos próximos dias, mesmo com a previsão de redução dessas zonas, espera-se que o volume de chuva permaneça elevado, garantindo um janeiro de muita água no Mato Grosso.
