O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estabelece regras claras sobre os tempos de contribuição aceitos para a concessão de benefícios previdenciários. Porém, muitos segurados ainda enfrentam dúvidas sobre quais períodos são considerados inválidos. Compreender essas especificidades é fundamental para planejar a aposentadoria ou outros benefícios.
Para muitos trabalhadores, entender as regras do INSS é um passo crucial para garantir direitos futuros. Algumas atividades não são computadas nos cálculos do INSS, o que pode impactar significativamente no tempo total de contribuição necessário para se aposentar. Este artigo explora os tipos de trabalho e períodos que o INSS desconsidera.
Quais Períodos Não São Computáveis pelo INSS?
O INSS não contabiliza alguns tipos de períodos ou atividades na hora de calcular o tempo de contribuição. Um dos exemplos mais claros são as atividades que não estão vinculadas ao Regime Geral da Previdência Social, como trabalhos informais ou sem registro. Esses períodos, mesmo que tenham sido exercidos com efetividade, não são considerados para fins previdenciários.
Desde 16 de dezembro de 1998, também não são computados os tempos em que o segurado esteve na condição de aluno aprendiz em escolas técnicas. Isto porque tais períodos não representam vínculo com a previdência oficial, a menos que o aluno trabalhador tenha feito contribuições como segurado facultativo.
Como Funcionam os Períodos de Estágio e Bolsa?
Para bolsistas e estagiários, o INSS estabelece que esses períodos só são contados caso o indivíduo tenha recolhido contribuições na condição de facultativo. Isso significa que estagiários, por exemplo, que desejam ter sua experiência considerada para fins previdenciários, precisam contribuir por conta própria ao INSS para que este tempo seja contado.
É importante ressaltar que estagiários sem vínculo formal e sem recolhimento de contribuição ficam excluídos dos cálculos de tempo de contribuição. Assim, para estes tempos serem considerados, ações como contribuição facultativa devem ser realizadas.
E quanto ao Período de Incapacidade?
Existe também uma particularidade para os segurados que recebem benefícios por incapacidade. O INSS não considera o tempo em que o segurado estava recebendo tal benefício, a menos que ele tenha retornado ao trabalho ou retomado a contribuição, mesmo que em outra categoria profissional. Isso significa que, durante um período de incapacidade, é essencial o segurado avaliar o retorno ao trabalho ou realizar contribuições em outra base.
Como Planejar o Tempo de Contribuição ao INSS?
O planejamento é a melhor ferramenta para evitar surpresas na hora de requerer benefícios ao INSS. É recomendado que os trabalhadores mantenham um histórico de suas atividades, comprovando vínculos e contribuições. Para aqueles que desempenham atividades não vinculadas diretamente ao regime, a alternativa é optar pela condição de contribuinte facultativo.
Conclusão
Em suma, conscientizar-se das regras do INSS e fazer um planejamento proativo pode facilitar bastante a vida do segurado na busca por direitos previdenciários, evitando frustrações e garantindo maior tranquilidade no futuro.