Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) têm se consolidado como uma das alternativas para quem busca diversificação de portfólio e uma fonte de renda passiva. Com a popularidade crescente entre investidores, os FIIs oferecem a possibilidade de retorno atrativo através de dividendos mensais, isenção de impostos e a praticidade de não exigir a gestão direta de imóveis.
O SMRE11, por exemplo, distribuiu recentemente dividendos de 1,05% por cota, consolidando-se como uma opção de destaque no mercado. Desde seu IPO, o fundo registrou uma rentabilidade média de CDI +3,08%, superando a meta inicial estabelecida pela gestão. “Nossa meta é entregar CDI +3%”, afirma André Colares, CEO da Smart House Investments, gestora do fundo.
A tese do fundo foi criada com foco em um setor cíclico da economia brasileira, que é o mercado imobiliário. Dessa forma, mesmo em períodos de baixa, o setor tende a desacelerar, mas nunca para completamente. O objetivo do fundo é fornecer capital flexível e de longo prazo para pequenas e médias incorporadoras e loteadoras regionais que, frequentemente, enfrentam dificuldades de acesso ao crédito.
O volume captado pelos Fundos Imobiliários em 2023 atingiu R$ 26,5 bilhões, superando os R$ 21,4 bilhões de 2022. “Esta classe de ativos está ganhando cada vez mais popularidade, por oferecer renda passiva através de dividendos mensais, sem os encargos da gestão direta de imóveis e sem pagamento de imposto, além de proporcionar diversificação de portfólio”, explica.
Colares ressalta que, o SMRE11 possui acesso a um portfólio de investimentos com aproximadamente 6 mil lotes, distribuídos em 6 milhões de metros quadrados urbanizados e dezenas de incorporações verticais e horizontais em 10 estados brasileiros, totalizando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 3,1 bilhões.. “Diferentemente dos FIIs tradicionais, o portfólio inicial do SMRE11 inclui 2 grandes loteamentos: o Golden Sul, em Montes Claros (MG), e o Jardim Independência, um empreendimento comercial com média de 90% das unidades vendidas. Ambos os projetos, com um total de 1.147 unidades e obras já finalizadas, valorizaram mais de R$ 70,6 milhões de VGV e possuem uma média de inadimplência de apenas 1% em ambos”, ressalta.
Para Colares, o fundo imobiliário, hoje, é o melhor investimento de renda variável para quem deseja uma renda passiva, atraindo investidores que buscam melhores retornos do que a renda fixa tradicional. “Nosso primeiro objetivo é garantir uma rentabilidade acima de 1% ao mês, mesmo com a queda do CDI, além de isentar os investidores da taxa de gestão nos primeiros 6 meses de Fundo.”