Os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que não são considerados aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), têm agora uma nova opção para aumentar a sua renda mensal. Estes beneficiários, constituídos por idosos ou pessoas com deficiência, podem solicitar a inclusão no programa Bolsa Família, que se destina a apoiar famílias em condição de vulnerabilidade social.
Benefício do BPC e a sua limitação

O BPC é um benefício limitado, tanto em termos de salário como de vantagens, no entanto, a sua maior limitação é que, diferentemente das aposentadorias, o valor não é reajustado automaticamente a cada ano. A quantia paga a título de BPC foi reajustada em janeiro deste ano, passando de R$ 1.320 para R$ 1.412, já incluindo o reajuste de 6,97% em relação ao ano anterior.
Acesso ao Bolsa Família
Para ter acesso ao Bolsa Família, a renda per capita da família do beneficiário do BPC não pode ser superior a um quarto do salário mínimo. O valor recebido do BPC não é levado em conta no cálculo da renda familiar, o que potencialmente garante a vaga no Bolsa Família. O candidato à bolsa também deve estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal.
Aumento da renda com a conjunção dos benefícios
Se a família do beneficiário do BPC for aprovada para a Bolsa Família, este valor vai se somar ao benefício já recebido. A soma dos dois benefícios pode chegar a R$ 600 fixos do Bolsa Família mais R$ 1.412 do BPC, chegando a um total de R$ 2.012. Outro benefício complementar de R$ 150 é pago para cada criança de 0 a 6 anos e gestantes. Adicionalmente, um benefício de R$ 50 é pago para famílias com bebês de até seis meses e crianças acima dos 7 anos até os 18 anos de idade.
O acesso à soma desses valores está condicionado à atualização regular dos dados no CadÚnico. Tudo isso oferece uma melhora considerável na vida dessas famílias, elevando seu padrão de vida e diminuindo os impactos da pobreza e da desigualdade.