O Ibovespa virou para alta no início da sessão desta terça-feira (25), na direção oposta dos mercados dos EUA.
Às 16h34, o principal índice da B3 registrava alta de 1,91% aos 109.997 pontos.
Nos EUA, os índices operam com desvalorização. O S&P500 cai 0,66%, o Nasdaq perde 1,30% enquanto o Dow Jones recua 0,06%.
O foco dos investidores está voltado à reunião do Fomc (sigla em inglês para Comitê Federal de Mercado Aberto), que começa hoje e termina na quarta-feira (26).
O mercado coloca em perspectiva o primeiro aumento de juros em março e fica de olho no discurso referente ao aperto monetário.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu nesta terça-feira suas previsões de crescimento econômico em 2022 para a América Latina e suas duas maiores economias, citando inflação, política monetária mais apertada e uma estimativa de crescimento mais baixa para os Estados Unidos como determinantes para os rebaixamentos.
O FMI cortou suas expectativas de crescimento para o México e o Brasil em 1,2 ponto percentual cada, para 2,8% e 0,3%, respectivamente, enquanto a estimativa para a América Latina e o Caribe foi diminuída em 0,6 ponto percentual, a 2,4%.
Além disso, as empresas General Eletric, 3M, Johnson & Johnson, American Express e Verizon divulgam seus resultados antes da abertura do mercado. Microsoft, por sua vez, após o fechamento.
No Brasil, foram divulgados dados da confiança do consumidor, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu caiu 1,4 ponto para 74,1 pontos em janeiro, a quarta retração consecutiva do indicador. Em médias móveis trimestrais, o ICC caiu 0,7 ponto.
“A confiança dos consumidores inicia 2022 em queda, influenciada pelo aumento do pessimismo em relação aos próximos meses”, avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota.
No campo corporativo, o Grupo Carrefour (CRFB3) comunicou ao mercado nesta terça-feira que a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a aprovação da aquisição do Grupo BIG pela companhia.
A autarquia ressaltou, no entanto, que a validação é recomendada mediante a celebração de um acordo que prevê o desinvestimento de algumas lojas.
Com Reuters e Estadão Conteúdo