
O Bitcoin vem registrando alta nas últimas semanas e já acumula valorização de 40% no mês de outubro, saltando da faixa de US$ 43,8 mil para US$ 61,5 mil. Mas será que a tendência deve se estender até o final do ano, fazendo com que a principal criptomoeda do mercado atinja a marca de US$ 100 mil?
Para Alexandre Ludolf, CIO (Chief Investment Officer) da QR Asset Management, apesar de ser difícil cravar um preço exato para o Bitcoin, a conjuntura é favorável e a criptomoeda deve continuar em trajetória ascendente. Ele participou de uma entrevista ao vivo na BM&C News na última sexta-feira (15).
“É muito difícil de prever o mercado cripto, devido à forte volatilidade destes ativos. Mas na minha opinião temos um potencial rali nos próximos meses, um “Bull run” (corrida dos touros, expressão em inglês que indica valorização do ativo), porque existem alguns fatores muito relevantes”, afirmou.
Segundo Ludolf, um deles é a mudança de mineração da China para os EUA, após o país asiático criar uma série de dificuldades para a atividade em seu território. “Os EUA já superaram a China como maior polo de mineração do mundo. Mais de 17% da capacidade de mineração de BTC está lá, com uma segurança jurídica incrível. O que aconteceu na China não acontecerá nos Estados Unidos”, disse.
Veja mais:
- Pregão da B3 terá novo horário de fechamento a partir de novembro
- Bullets da Semana: Étore Sanchez fala de mais aumento no preço da gasolina, intervenção do BC e mercado
Além disso, a adoção de grandes investidores institucionais vem aumentando. “Às vezes parece que décadas acontecem em semanas no universo de cripto. Desde a Bitcoin Conference [evento que aconteceu em Miami em abril] vemos o mercado aderindo cada vez mais ao BTC”, destacou Ludolf.
Para ele, também existe um aumento da busca desse tipo de ativo para o longo prazo. “As pessoas estão pensando em acumular Bitcoins para ter uma fatia das 21 milhões de unidades que irão existir.
Assista à entrevista completa: