Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, apesar do aumento dos estoques dos Estados Unidos, divulgados mais cedo, que ficaram muito acima do previsto (+900 mil barris), em 6,088 milhões de barris.
Os dados do DoE tiraram os preços das máximas, mas não impediram uma nova valorização da commodity, favorecida também pela queda do dólar no exterior. No fechamento, o tipo Brent para dezembro subiu 0,99%, cotado a US$ 84,00/barril, na Ice londrina, enquanto o WTI para novembro avançou 1,08%, para US$ 81,31/barril na Nymex.
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Nesta quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que considera o preço do petróleo em US$ 100 por barril “muito possível”. A Rússia diz que está cumprindo suas obrigações de fornecimento de gás para a Europa e está pronta para considerar pedidos adicionais.
Já a Agência Internacional de Energia (AIE) comentou, também hoje, que o salto nos preços de gás natural e de carvão está forçando geradoras de energia e fabricantes a utilizarem petróleo, num movimento que poderá impulsionar significativamente a demanda, que poderá ser elevada em 500 mil barris por dia entre setembro e o primeiro trimestre de 2022, acima dos níveis pré-pandemia.
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*Com BDM