
O Ibovespa começou a semana em queda nesta segunda-feira (19), acompanhando o temor do mercado externo com a variante delta da Covid-19. O receio é que surjam novos surtos da doença, apesar do avanço da vacinação nos países desenvolvidos.
O principal índice da bolsa brasileira (B3) finalizou o dia em queda de 1,24%, aos 124.394,57 pontos. O volume movimentado hoje foi de R$ 30,1 bilhões.
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O dólar apresentou uma forte alta de 2,64%, cotado a R$ 5,250.
Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em queda generalizada nesta segunda, todos acima de 1% de baixa. A S&P 500 apresentou -1,58% (4.258,80), a Nasdaq fechou com baixa de -1,06% (14.274,98) e Dow Jones ficou -2,09% (33.963,29).
Confira os destaques desta segunda:
Biden celebra crescimento econômico e vê inflação temporária nos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou um discurso sobre economia, no qual celebrou o estado atual do país. Ele lembrou que analistas projetam agora crescimento de “7% ou mais” para a economia americana, com crescimento e geração de empregos “em níveis recordes”.
O líder também citou os recordes recentes nos mercados acionários, embora tenha comentado que para ele este não é o principal a se observar no quadro, aproveitando para criticar o foco a seu ver excessivo nas bolsas do ex-presidente Donald Trump.
Preço do aluguel residencial em São Paulo sobe 3,12% em 12 meses
O preço do aluguel residencial em São Paulo registrou o aumento de 3,12% entre julho de 2020 a junho deste ano, segundo o Sindicato da Habitação (Secovi-SP). O índice ficou bem abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), medido pela Fundação Getúlio Vargas, que no mesmo período relatou variação de 35,75%.
O valor médio dos novos contratos permaneceu praticamente estável em junho na cidade de São Paulo, com evolução de 0,20%. Em junho, os valores médios dos imóveis aumentaram. A maior alta foi percebida nas propriedades de 3 dormitórios, com elevação de 0,40% no mês.
CVM propõe redefinir critério de investidor qualificado
Devido ao aumento do número de contas ativas de pessoas físicas na bolsa de valores, a Comissão de Valores Mobiliário (CVM) divulgou nesta segunda-feira (19) um estudo que propõe flexibilizações regulatórias e uma mudança na categoria de investidor qualificado. A publicação foi elaborada pela Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos (ASA).
A proposta da CVM e da ASA é alterar o patrimônio mínimo exigido de R$ 1 milhão para 600 salários mínimos, ou R$ 660 mil. Além disso, foi sugerido adicionar um critério de aferição, na utilização do fluxo de rendimento do investidor, baseada na sua renda mensal e medida em bases anuais.
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