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No Egito, um homem luta sozinho para que uma arte de 200 anos não desapareça

No coração do Cairo, no Egito, o artesão Sayed Hussein dedica seus dias a uma arte que o tempo quase esqueceu: a produção de azulejos de cimento artesanais. Em sua pequena oficina, ele e sua equipe lutam para preservar uma tradição do século XIX, um azulejo de cada vez.

Como são feitos os azulejos de cimento artesanais de Sayed?

O processo é uma dança de precisão e paciência, um ofício que Sayed Hussein aprendeu aos 12 anos com seu pai. Tudo começa com a preparação dos materiais, onde o cimento branco é peneirado e misturado a pigmentos até atingir a cor exata, uma especialidade de Sayed.

No Egito, um homem luta sozinho para que uma arte de 200 anos não desapareça
Pessoas produzindo azulejo

Com estênceis que são suas ferramentas de trabalho há mais de 35 anos, ele despeja cada cor em seu devido lugar, camada por camada. Após a aplicação de uma cobertura de fixação, o molde segue para uma prensa hidráulica que solidifica a peça em segundos, um método que une força e delicadeza.

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Etapas do processo manual:

  • Preparação e pigmentação do cimento.

  • Aplicação das cores com estênceis de metal.

  • Adição da camada de fixação (areia, cimento e calcário).

  • Prensagem hidráulica para solidificar o azulejo.

Por que esta arte centenária quase desapareceu?

A técnica floresceu no século XIX, mas enfrentou um forte declínio a partir dos anos 90, quando a cerâmica industrial e o mármore se tornaram populares no Egito, ameaçando diretamente o negócio de Sayed. A mudança de gosto do consumidor é um desafio constante para os mestres de ofícios tradicionais.

Além da concorrência, o alto custo dos materiais e o trabalho físico pesado afastaram as gerações mais novas da profissão. A dificuldade em manter ofícios manuais vivos é um desafio global, algo que no Brasil é monitorado por instituições como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Leia também: A engenharia genial que faz prédios balançarem para não desabar

É possível viver desta arte tradicional nos dias de hoje?

Apesar dos desafios, a oficina de Sayed Hussein prova que é possível. Com uma equipe de apenas dois funcionários, eles conseguem produzir até 150 azulejos por dia, demonstrando uma eficiência notável para um processo inteiramente manual.

A resiliência de seu negócio se deve à criação de designs mais acessíveis e ao valor único que o trabalho artesanal oferece. Nos últimos 40 anos, Sayed também oferece aprendizado gratuito a jovens artesãos, um esforço para garantir que a técnica não morra com ele, mas continue viva para as próximas gerações.

Para uma visão sobre a preservação de tradições artesanais milenares em face da modernidade, o canal Business Insider, que tem mais de 10,3 milhões de inscritos, apresenta uma história inspiradora. No vídeo a seguir, é mostrado como um artesão no Egito, Syied Hussein, mantém viva a técnica de mais de 200 anos de produção de ladrilhos de cimento artesanais, detalhando o minucioso processo e seu esforço para treinar novos aprendizes:

Qual a diferença entre o azulejo artesanal e o industrial?

A principal diferença está na alma do produto. Enquanto a produção industrial busca a perfeição e a uniformidade, os azulejos de cimento artesanais carregam a marca humana, com pequenas variações que tornam cada peça única. Essa exclusividade é cada vez mais valorizada na arquitetura e no design.

As tendências da construção civil, muitas vezes monitoradas por dados do IBGE sobre a indústria, mudam constantemente, mas há um movimento crescente de valorização do autêntico e do sustentável. O trabalho de Sayed se encaixa perfeitamente nessa busca por produtos com história e propósito.

CaracterísticaAzulejo Artesanal (Sayed Hussein)Azulejo Industrial (Cerâmica)
Processo100% manual, peça por peça.Automatizado, em larga escala.
Material BaseCimento, areia, pigmentos naturais.Argila e esmaltes sintéticos.
Resultado FinalPeças únicas com pequenas variações.Peças idênticas e padronizadas.

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