O índice Bovespa encerrou o pregão desta sexta-feira, 30 de maio de 2025, em queda de 1,09%, fechando aos 137.027 pontos. Apesar do desempenho negativo no último dia do mês, o Ibovespa acumulou uma valorização de 1,45% durante o mês de maio, alcançando novas máximas históricas.
A queda observada no fechamento do pregão foi influenciada principalmente pela realização de lucros por parte dos investidores, após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil relativo ao primeiro trimestre de 2025, que surpreendeu positivamente ao apresentar crescimento de 1,4%. Esse resultado indicou um ritmo de recuperação econômica mais sólido do que o esperado, elevando as expectativas de que o Banco Central possa manter a taxa Selic mais elevada por um período maior, adiando eventuais cortes nos juros. Tal cenário tem impactado o apetite por ativos de maior risco, contribuindo para a retração do índice.
Além disso, o dólar comercial apresentou valorização de 0,91%, encerrando o dia cotado a R$ 5,718. A alta da moeda americana reflete não apenas fatores internos, como a incerteza política relacionada a discussões sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mas também o cenário externo, marcado pelo aumento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. A combinação desses fatores pressiona o câmbio para cima, influenciando a volatilidade no mercado financeiro brasileiro.
Em suma, o fechamento do Ibovespa reflete um momento de ajuste após um mês positivo, marcado por indicadores econômicos robustos e ambiente externo desafiador. Investidores seguem atentos às decisões do Banco Central e aos desdobramentos das negociações comerciais globais.