O Ibovespa registrou mais um recorde nesta terça-feira (28), encerrando o pregão em 147.428 pontos, com alta de 0,31% em relação ao fechamento anterior. Esse é o 16º recorde nominal do ano e a primeira vez que o índice supera os 147 mil pontos no fechamento.
O desempenho positivo da bolsa brasileira foi sustentado por dois fatores principais: o bom humor externo, com investidores apostando em um corte de juros nos Estados Unidos ainda neste ano, e a valorização de ações ligadas a commodities, especialmente a Vale (VALE3), beneficiada pela alta do minério de ferro.
Quais foram os principais destaques do pregão?
Durante o dia, o índice chegou à máxima intradiária de 147.810 pontos, ficando próximo do topo histórico de 147.977 pontos registrado na véspera. Essa foi a quinta sessão consecutiva de alta para o Ibovespa, consolidando o movimento de recuperação após semanas de volatilidade.
- Dólar: encerrou em queda de 0,19%, cotado a R$ 5,36.
- Commodities: o minério de ferro subiu nas bolsas asiáticas, impulsionando as ações da Vale e de siderúrgicas.
- Petrobras: fechou em leve alta, acompanhando o avanço do petróleo no mercado internacional.
- Setor financeiro: também contribuiu positivamente, com bancos em recuperação após recentes quedas.
O que influencia o mercado agora?
Os investidores mantêm atenção voltada à decisão do Federal Reserve (Fed) sobre a taxa de juros, que será anunciada ainda nesta semana. A expectativa é de que o banco central americano sinalize cortes graduais a partir do fim do ano, o que tende a favorecer países emergentes como o Brasil.
No cenário doméstico, o foco recai sobre a temporada de balanços do 3º trimestre e as discussões fiscais em Brasília, que seguem como potenciais fontes de volatilidade. Analistas também destacam a entrada consistente de capital estrangeiro nas últimas semanas, o que tem sustentado a valorização do índice.
O que esperar daqui pra frente?
Com o Ibovespa acumulando ganhos expressivos em outubro e renovando máximas históricas, analistas veem espaço para realização de lucros no curto prazo, mas reforçam que o cenário estrutural segue favorável. A combinação de juros reais elevados, expectativas de afrouxamento monetário global e fluxo estrangeiro consistente mantém o mercado doméstico em posição privilegiada.
Em resumo, o fechamento desta terça-feira reforça o otimismo com os ativos brasileiros, embora o investidor deva seguir atento aos próximos eventos de política monetária e à evolução do cenário fiscal interno.
 
			



 













