O programa Bolsa Família, do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), tem um papel significativo na redução da pobreza no Brasil. No entanto, neste ano, foi observada uma quantidade substancial de cortes no programa. Entre março e setembro, 2,9 milhões de cadastros foram cancelados, justificados por irregularidades encontradas nos beneficiários.
Ao entrar em pauta, o assunto se tornou preocupante e levanta questões como: quais as causas para o cancelamento? E como evitar que isso aconteça? Diante do receio do corte do auxílio, separamos algumas informações úteis para ajudar os beneficiários a manterem o direito ao auxílio do programa.
Existem Fraudes no Bolsa Família?

No início do ano, com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente do Brasil, o Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu um alerta sobre fraudes no programa Bolsa Família. O programa, que havia se transformado no Auxílio Brasil, havia aumentado o número de inscritos, mas agora sofre uma minuciosa análise para validar a idoneidade dos contemplados.
Com a realização desta investigação detalhada, desde março deste ano foi observada uma suspensão ou corte frequente do pagamento do Bolsa Família. A ação justificada pelo MDS busca assegurar a aplicação correta do auxílio, excluindo aqueles que não têm direito e melhor servindo os verdadeiros beneficiários.
Por que o Bolsa Família é cortado?
O corte do programa é considerado a última penalidade e a mais grave. No entanto, há outros fatores que podem levar ao bloqueio ou suspensão, ambos reversíveis mediante a atualização de dados e comprimento das exigências do programa. Alguns dos fatores que podem levar a esta penalidade incluem aumento de renda familiar acima de R$ 218 por pessoa, absenteísmo escolar, falta de acompanhamento de pré-natal, ou inconsistências encontradas no cadastro do beneficiário.
Como Evitar o Corte no Bolsa Família?
Para se manter elegível ao pagamento do auxílio em 2024, é importante seguir algumas orientações. Primeiramente, manter sempre atualizados os dados do Cadastro Único. Além disso, limitar a renda familiar a R$ 218 por pessoa, garantir que crianças e adolescentes mantenham uma frequência escolar acima de 70%, realizar acompanhamento de saúde das gestantes, mulheres e crianças, não fornecer informações falsas nos cadastros e estar sempre atento às mensagens e convocações do governo federal.
Conhecendo os critérios e se mantendo conforme eles, é possível evitar a suspensão ou corte do programa, garantindo assim a continuidade do auxílio tão importante para milhões de famílias brasileiras.