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Com uma inclinação de 3,9 graus e 57m de altura, esta torre desafia a física e intriga a engenharia há mais de 850 anos

Ryan Cardoso Por Ryan Cardoso
18/12/2025
Em ECONOMIA, ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Um erro de engenharia que virou ícone mundial, a Torre de Pisa, na Itália, é um monumento que desafia a gravidade há mais de 800 anos. Sua história é uma aula sobre como a genialidade pode corrigir falhas quase catastróficas.

Por que a Torre de Pisa começou a inclinar desde o início?

A construção, iniciada em 1173, foi condenada desde o primeiro dia por um erro fatal: uma fundação de apenas 3 metros de profundidade em um solo pantanoso e instável. Antes mesmo da conclusão do terceiro andar, a estrutura já começava a ceder para o sul.

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As longas pausas na construção, causadas por guerras, paradoxalmente salvaram a torre de um colapso imediato. Durante esses períodos de inatividade, o solo teve tempo de se assentar e compactar sob o peso da estrutura, aumentando sua resistência, mas garantindo a inclinação que a tornaria famosa.

Quais foram as tentativas desastradas de endireitá-la?

Ao longo dos séculos, várias tentativas de correção foram feitas, e algumas apenas pioraram a situação. No segundo estágio da construção, os engenheiros tentaram compensar a inclinação construindo os andares superiores na vertical, o que deu à torre seu icônico formato curvado, semelhante a uma banana.

A tentativa mais desastrosa foi a do ditador Benito Mussolini em 1934, que injetou 90 toneladas de concreto na base. A ação teve o efeito contrário, comprimindo o solo e aumentando drasticamente a inclinação, deixando a torre em uma situação ainda mais perigosa.

Correções históricas fracassadas:

  • Construção dos andares superiores na vertical (criou o formato de banana).

  • Injeção de concreto na fundação por Mussolini (piorou a inclinação).

  • Congelamento do solo com nitrogênio líquido (causou expansão e mais inclinação).

Como a engenharia moderna salvou finalmente a torre do colapso?

Em 1990, com a inclinação atingindo perigosos 5,5 graus, a torre foi fechada ao público. A primeira medida de emergência foi instalar 600 toneladas de contrapesos de chumbo no lado norte para estabilizar a estrutura.

Com uma inclinação de 3,9 graus e 57m de altura, esta torre desafia a física e intriga a engenharia há mais de 850 anos
Correção da torre de pisa através da tecnologia moderna

A solução definitiva, liderada pelo engenheiro John Burland, foi genial em sua simplicidade: a escavação inferior. Com brocas especiais, foram removidos 38 metros cúbicos de solo do lado norte, permitindo que a própria gravidade endireitasse a torre suavemente até um ângulo seguro de 3,97 graus.

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O solo que a inclinou também a salvou de terremotos?

Sim, e este é o maior paradoxo da Torre de Pisa. O mesmo solo pantanoso que causou a inclinação agiu como um amortecedor natural, protegendo a estrutura de pelo menos três grandes terremotos que atingiram a região ao longo dos séculos, um fenômeno conhecido como “interação dinâmica solo-estrutura”.

Para refletir sobre a evolução da engenharia civil e a importância da segurança estrutural, trouxemos um documentário do canal JAES Company Português. O vídeo reconstrói a Tragédia da Ponte Silver, explicando como a corrosão sob tensão e a falta de redundância no projeto levaram ao colapso catastrófico em 1967, mudando para sempre as normas de inspeção de pontes no mundo:

A preservação de monumentos históricos como este é um desafio complexo, que combina engenharia e patrimônio, uma área de atuação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Brasil. A engenharia por trás de sua salvação é um marco, validando princípios que hoje são supervisionados por órgãos como o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA).

Intervenção na TorreCausa do ProblemaSolução Final
Foco da AçãoFundação rasa em solo instável.Remoção de solo do lado oposto à inclinação.
ResultadoInclinação progressiva e risco de colapso.Redução da inclinação e estabilização da estrutura.
PrincípioCompressão desigual do solo.Uso da gravidade para uma correção controlada.

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