Os Certificados de Depósito Bancário, conhecidos como CDBs, são títulos de Renda Fixa emitidos por bancos. Nessa modalidade de investimento, o investidor empresta dinheiro à instituição financeira em troca de uma remuneração em forma de juros. Esses títulos podem oferecer diferentes formas de rentabilidade, sejam elas prefixadas, pós-fixadas ou híbridas.
No caso de um CDB prefixado, o investidor sabe, desde o início do investimento, quanto vai receber ao final do período definido. Nos CDBs pós-fixados, o retorno é vinculado a um indicador econômico, como o CDI, permitindo que a rentabilidade flutue conforme o desempenho desse índice. Já os CDBs híbridos combinam uma taxa fixa com a variação de um índice de inflação, como o IPCA.
A liquidez dos CDBs pode variar. Alguns permitem que o investidor resgate o valor a qualquer momento, enquanto outros exigem que o dinheiro fique aplicado até o vencimento. Desse modo, eles são considerados uma opção segura para quem busca expandir seu patrimônio de forma planejada.
Como funciona a rentabilidade dos CDBs?
A rentabilidade dos CDBs depende de diversos elementos, incluindo a duração do investimento, as características do emissor, a taxa Selic vigente e o rating de crédito do banco emissor. Comumente, os CDBs oferecem uma remuneração que é um percentual da taxa CDI (Certificado de Depósito Interbancário), uma referência importante para aplicações de Renda Fixa.
Um CDB pode ter sua rentabilidade expressa de diferentes maneiras: prefixada, quando o retorno é fixo; pós-fixada, quando depende da variação do CDI; e híbrida, que combina ambos. Por exemplo, um CDB atrelado a 100% do CDI proporcionaria um retorno diretamente proporcional à taxa CDI vigente.
Quanto rende 100% e 90% do CDI?
A compreensão sobre a rentabilidade atrelada ao CDI é essencial para avaliar o potencial retorno dos CDBs. Investimentos que oferecem rendimento em percentuais do CDI, como 100% ou 90%, indicam variações na rentabilidade. Considerando uma taxa CDI de 12,15% ao ano, um CDB rendendo 100% do CDI ofereceria, teoricamente, 12,15% ao ano. Já um CDB rendendo 90% do CDI resultaria em aproximadamente 10,935% ao ano.
Esses cálculos não consideram os descontos de impostos e taxas administrativas, que podem impactar os ganhos líquidos. Ainda assim, conhecer essas métricas ajuda o investidor a tomar decisões mais informadas sobre onde e como investir seu capital com maior eficiência.

Simulação e rentabilidade de R$100 mil em CDBs
Ao aplicar R$ 100 mil em um CDB com rentabilidade de 100% do CDI, projetando um CDI de 12,15% a.a., o investidor pode esperar um retorno de R$ 12.150 em 12 meses. Este cálculo representa um resultado anual e sem considerar a inflação ou deduções fiscais. Mensalmente, isso se traduz em um rendimento bruto de cerca de R$ 1.012,50.
Historicamente, esses valores podem variar por conta da alteração na taxa Selic, que influencia o CDI. Portanto, a realização de simulações possibilita ao investidor avaliar as diferentes opções de rentabilidade e tomar decisões que estejam alinhadas com seus objetivos financeiros a curto e longo prazos.
Qual é a melhor forma de investir R$100 mil?
Investir R$ 100 mil requer uma estratégia bem ponderada, que considere a diversificação para mitigar riscos e maximizar potenciais ganhos. A concentração de todo o capital em apenas CDBs pode não ser a abordagem mais eficaz. Em vez disso, é indicado distribuir o investimento em diferentes ativos que atendam ao perfil do investidor: conservador, moderado ou arrojado.
Para garantir um desempenho equilibrado da carteira, é vital mesclar investimentos como títulos públicos, CDBs, Fundos de Renda Fixa, ações, entre outros. Além disso, a orientação de um Assessor de Investimentos pode ser valiosa para alinhar a distribuição do portfólio aos objetivos pessoais, considerando o cenário econômico e as metas financeiras almejadas. A assessoria profissional ajuda a identificar e aproveitar as melhores oportunidades no mercado, proporcionando maior segurança na jornada de investimentos.