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Alerta sobre os dados da China relacionados à COVID e à necessidade de aplicação de vacinas ocidentais

Daniela Alves é Analista de Relações Internacionais, Mestre em Medicina, Diretora do Centro de Estratégia, Inteligência e Relações Internacionais

BMCNEWS Por BMCNEWS
18/01/2023
Em OPINIÃO
Bandeira da China é vista em Pequim
Bandeira da China é vista em Pequim. Foto: Reuters, Thomas Peter

Especialistas chineses em saúde declararam à Organização Mundial da Saúde (OMS) que duas subvariantes da Ômicron estão dominando o atual surto chinês, com os BA.5.2 e BF.7, juntos, respondendo por 97,5% de todos os casos de infecções locais, de acordo com o sequenciamento genômico.

“Algumas outras subvariantes Ômicron conhecidas também foram detectadas, embora em baixas porcentagens”, disse a OMS em seu documento sobre a reunião com o Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças da China (CDC, sigla em inglês). Acrescentando: “Essas variantes são conhecidas e circulam em outros países e, no momento, nenhuma nova variante foi relatada pelo CDC da China”.

Estes dados foram apresentados em um relatório do Grupo Consultivo Técnico sobre Evolução do Vírus (TAG-VE, sigla em inglês) da OMS, divulgado na quarta-feira, 4 de janeiro, após uma reunião com funcionários do Centro para discutir o surto de COVID que está ocorrendo no país.

Em uma coletiva de imprensa, logo após a divulgação do relatório, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus pediu ao governo chinês que forneça informações mais transparentes sobre os genomas sequenciados, bem como informações sobre hospitalizações e mortes por COVID, pois ele e outros altos funcionários da OMS sugeriram que podem ter sido subnotificados.

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Mike Ryan, diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde, relatou em um comunicado à imprensa que os números atuais publicados na China sub-representam internações hospitalares, pacientes em unidades de terapia intensiva e particularmente em termos de morte.

O número de casos de COVID-19 atingiu um recorde na China continental, com pico em 2 de dezembro de 2022. Nas últimas três semanas, a incidência caiu, provavelmente, devido a um menor número de testes realizados, resultando em menos infecções detectadas. Continua a haver falta de dados confiáveis ​​sobre casos da doença, internações hospitalares, mortes, bem como sobre a capacidade e ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no país. 

As variantes que circulam na China já estão agindo em outros países e não existem, no momento, desafios naqueles com níveis relativamente altos de imunização.

Como bem colocado por Chaguan no jornal The Economist, “o Partido Comunista da China prefere revelar suas ambições apenas quando se sente confiante no sucesso. Sempre que ocorrerem falhas, os líderes partidários calam-se, a propaganda muda de rumo, as estatísticas tornam-se ainda menos controlados do que o habitual, e a segurança é reforçada. Essas manobras evasivas podem ser vistas agora, quando a China abandona sua política de “COVID ZERO”.

Embora haja uma percepção de que a Ômicron seja branda e não terá um alto número de mortos, “a experiência em Hong Kong, no entanto, onde 10.000 morreram nos primeiros meses da onda Ômicron, sugere o contrário”, segundo o Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME) da Universidade de Washington. 

Hong Kong é considerado um bom indicador do que provavelmente acontecerá na China, pois tem “níveis semelhantes de vacinação com uma vacina comparativamente ruim e baixos níveis de vacinação na população com mais de 80 anos, que correm o maior risco de morte”. 

Segundo a OMS, a China deveria aproveitar ao máximo todas as vacinas COVID-19 disponíveis para combater o último surto de Ômicron – incluindo as vacinas de mRNA, que são mais eficazes que as oferecidas pela Sinovac e Sinopharm.

A governo chinês afirma ter fabricado cerca de metade de todo o estoque mundial de vacinas contra a Covid, mas não aprovou as de mRNA produzidas no exterior para uso geral na China continental. Ressalte-se que, de acordo com Ryan, com as vacinas chinesas tendo uma eficácia de proteção de cerca de 50% ou menos em pessoas com mais de 60 anos, “isso não é proteção suficiente em uma população tão grande quanto a China”.

A BioNTech desenvolveu o mesmo imunizante baseado em mRNA, em parceria com uma empresa com sede em Xangai, a Fosun Pharma, mas, atualmente, está disponível apenas em Hong Kong e Macau.

De acordo com os dados obtidos das províncias regionais chinesas, as previsões da Airfinity, empresa de inteligência e análises globais de saúde, sugerem que o país provavelmente sofrerá duas ondas de COVID-19, a primeira das quais está prevista para ocorrer em meados de janeiro e a segunda para o início de março de 2023. 

A modelagem sugere que a maior taxa diária de casos poderia chegar a 3,7 milhões no pico de janeiro e 4,2 milhões em março. A Chefe de Vacinas e Epidemiologia da Airfinity, Dra. Louise Blair, explicou que os números oficiais de 1.800 casos e 7 mortes relatadas na semana passada são significativamente inferiores às estimativas da rede de mais de um milhão de casos e 5.000 mortes por dia. 

Além disso, o governo chinês alterou sua maneira de registrar as mortes, incluindo apenas aquelas pessoas que morrem devido a insuficiência respiratória ou pneumonia após o teste positivo, o que poderia potencialmente subestimar a magnitude dos falecimentos em todo o país. Para combater a falta de informações confiáveis, a Airfinity criou uma rede de jornalistas na África, Ásia, Genebra e Nova York para fornecer ao público notícias e análises baseadas em evidências e de livre acesso.

Na tentativa de conter um novo surto, a Comissão Europeia ofereceu imunizantes a Pequim. “Tendo em vista a situação da COVID na China, o comissário Kyriakides procurou seus colegas chineses para oferecer solidariedade e apoio da UE, incluindo experiência em saúde pública, bem como por meio de doações de vacinas da UE adaptadas a variantes”, afirmou o porta-voz da Comissão, Tim McPhie.

Com a falta de confiança sobre dados aumentando, países como Austrália, Canadá, Índia, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, entre outros, voltaram a impor restrições aos viajantes que chegam da China, como exigir um teste antes de embarcar em um voo.

O governo chinês criticou os requisitos adicionais de testagem e ameaçou medidas contra os países que impõem restrições. “Não acreditamos que as medidas de restrição de entrada que alguns países adotaram contra a China sejam baseadas na ciência. Algumas dessas medidas são desproporcionais e simplesmente inaceitáveis”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, em um comunicado na terça-feira, dia 3. Complementando: “Rejeitamos firmemente o uso de medidas COVID para fins políticos e tomaremos as medidas correspondentes em resposta a situações variadas com base no princípio da reciprocidade”.

Caso a China não implemente as orientações internacionais, mais restrições poderão ser levantadas com risco significativo de impacto econômico e acirramento das relações entre a China e o ocidente.

Daniela Alves é Analista de Relações Internacionais, Mestre em Medicina, Diretora do Centro de Estratégia, Inteligência e Relações Internacionais

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