
A Vale (VALE3) comunicou nesta segunda-feira (4) a suspensão da licença de operação de Onça Puma, no Pará, pela Semas, que alega “descumprimento de condicionantes” .
A mineradora julga improcedente a ordem e disse buscar os motivos da determinação. “Os impactos diretos estimados com a paralisação da mina de Onça Puma ainda estão sendo avaliados, aos quais se somarão também os prováveis prejuízos daqueles que formam toda a cadeia produtiva na qual se insere tal atividade”, diz em nota o diretor de RI Luciano Siani Pires.
Usina parada
Depois de sinalizar que iria dar fim a uma disputa judicial que trava com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a mineradora Vale decidiu manter a briga na Justiça, além da cobrança mensal de uma hidrelétrica de sua propriedade que não entrega energia desde 2015.
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A Vale já recebeu mais de R$ 500 milhões desde novembro de 2015, por uma geração de energia que nunca entregou a partir das turbinas de sua hidrelétrica Risoleta Neves, na região de Mariana (MG), porque a usina foi destruída pela lama da tragédia da Samarco, que tem a própria Vale como sócia.
A situação causa revolta em todo o setor elétrico, porque os pagamentos têm sido feitos mensalmente desde então, e são compartilhados entre os donos de todas as demais hidrelétricas do País, além dos consumidores de energia.