Recentemente, o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) passou por alterações significativas no crédito imobiliário, elevando o teto do financiamento de R$1,5 milhão para R$2,25 milhões e aumentam a porcentagem financiável de 70% para 80%. Essas mudanças foram discutidas por Salomão Menezes, da Fami Capital, em uma entrevista que destaca como essas medidas impactam o mercado imobiliário e os investidores.
As alterações visam beneficiar principalmente as famílias de classe média, que possuem renda superior a R$12.000,00 Segundo Salomão, “o impacto se concentra mais no lado da oferta do que da demanda”. Isso indica uma expectativa de aquecimento no mercado imobiliário, onde construtoras e incorporadoras terão acesso a um funding mais flexível e eficiente.
Como as mudanças afetam o mercado imobiliário?
O mercado imobiliário deve experimentar um crescimento considerável, uma vez que as construtoras poderão aproveitar condições mais favoráveis para financiar seus projetos. A nova estrutura de financiamento permitirá que mais famílias possam adquirir imóveis, o que gera uma maior movimentação no setor. Isso é crucial para o fortalecimento do mercado, uma vez que “bancos que financiam operações via LCIs e investidores de CRIs e debêntures também devem sentir os efeitos positivos dessas alterações”, afirma Salomão.
As mudanças prometem estimular a liquidez e a eficiência no setor imobiliário. Com mais recursos disponíveis, o número de operações de crédito deve aumentar, atraindo tanto novos investidores quanto fortalecendo aqueles que já atuam no mercado. A expectativa é que o ambiente de negócios fique mais atrativo, especialmente para os investidores que buscam por oportunidades no segmento.
Quais serão os impactos para os investidores?
Salomão menciona que a nova configuração do SFH não apenas beneficia as famílias, mas também traz uma série de oportunidades para os investidores. “O aumento na porcentagem financiável e o teto elevado devem criar um ambiente propício para um maior número de transações”, explica ele. Isso resulta em um impacto positivo na valorização dos imóveis, o que é um fator atrativo para quem busca rentabilidade em seus investimentos.
Além disso, a flexibilidade no financiamento pode levar a uma maior eficiência na utilização de recursos, permitindo que mais projetos sejam iniciados e concluídos em tempo hábil. Essa dinâmica é essencial para a recuperação e o crescimento do setor imobiliário, que tem um papel vital na economia.
Investimentos e o futuro do mercado imobiliário
O futuro do mercado imobiliário parece promissor com as novas alterações no SFH. A expectativa é que as construtoras e incorporadoras consigam expandir suas operações, o que, por sua vez, deve gerar mais empregos e movimentar a economia de forma geral. O aumento da liquidez e a melhoria nas condições de financiamento são fatores que podem atrair ainda mais players para o mercado.
Em resumo, as mudanças no Sistema Financeiro de Habitação não apenas favorecem as famílias, mas também criam um ambiente mais dinâmico e rentável para os investidores. A interação entre oferta e demanda deve resultar em um mercado imobiliário mais robusto e em crescimento.
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