
Anderson Torres, ministro da Justiça, e Alexandre Macedo, presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), foram intimados para explicar os indícios de desvio de finalidade nos inquéritos instaurados contra institutos de pesquisas eleitorais.
A determinação da intimação foi do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves. De acordo com ele, é possível ver um uso dos órgãos administrativos para supostamente favorecer a narrativa do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição. De acordo com o pedido de Torres, é necessário “conhecer as circunstâncias em que requerida e deferida a providência”.
Na última quinta-feira (12), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, já havia suspendido as investigações do Cade e da PF. Segundo ele, os órgãos públicos “parecem demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo chefe do Executivo”.
Além disso, Moraes enviou os autos à Procuradoria-Geral da República (PGR) para apurar desvio de finalidade e abuso de poder, alegando que a administração pública pode ter sido indevidamente utilizada com o propósito de favorecer a candidatura de Bolsonaro.













