O fundo de investimento na cadeia produtiva agroindustrial, Fiagro, que começou a ser negociado na Bolsa de Valores (B3) em outubro do ano passado e autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em agosto do mesmo ano, podem ser uma aposta para os investidores que buscam uma alternativa para proteger seus recursos das incertezas do mercado.
Em razão de serem atrelados ao setor de agronegócio, que é um dos maiores contribuintes para a economia brasileira, os FIIs Agro possui as vantagens dos fundos imobiliários sobre os rendimentos para pessoas físicas, e garantem a isenção do Imposto de Renda.
Além disso, outra vantagem é que os Fiagros possibilitam desembolsar um ticket considerado baixo – a partir de R$ 10 em alguns casos – em relação às outras alternativas de investimentos disponíveis para pessoas físicas, e a distribuição de 95% do lucro por meio de dividendos.
Um levantamento feito pela Economatica, a pedido da BM&C News, mostra o rendimento de cada fundo desde o início da negociação até o pregão da última quarta-feira (13). O cálculo do retorno considera o reinvestimento de dividendos e proventos.
Conforme informativo, o FII Agro que apresentou o maior rendimento foi o FGAA11 com 19,28%, seguido de VGIA11, 18,43%, e KNCA11, com 16,57%.
Confira a tabela dos Fiagros mais rentáveis da Bolsa de Valores:
O que é Fiagro
O fundo de investimentos que investe nas cadeias produtivas agroindustriais é uma classe de ativo onde o investidor consegue aportar recursos em imóveis rurais ou atividades vinculadas ao agronegócio sem precisar desembolsar um valor alto, e sem precisar cuidar de todas as tarefas relativas a uma atividade rural.
Alguns destes fundos atuam com a locação e venda de imóveis rurais e outros aplicam em títulos e valores mobiliários. São eles:
- •Direitos Creditórios (Fiagro-FIDC): Fundos que investem na agroindústria e aplicam em direitos creditórios;
- •Participações (Fiagro-FIP): Fundos de investimento com participações em sociedades;
- •Imobiliários (Fiagro-FII): Fundos que investem em terrenos agrícolas e ativos imobiliários.
Os fundos de agronegócio que operam atualmente na B3 são da classe Fiagros-FII, mesmo aqueles que investem majoritariamente em títulos de dívida.
Os investimentos são realizados por gestoras especialistas em agronegócio.
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