
O Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês), órgão similar à Anvisa nos Estados Unidos, revelou um plano de reforço de vacinas contra a Covid-19 e que pode estar pronto em semanas. As injeções extras estão sendo avaliadas como uma forma de estender a proteção contra o corona vírus. O FDA deve apresentar a estratégia sobre o reforço da vacinação contra a Covid-19 até o início de setembro. Nessa primeira ação, deve ser definido quando e quais indivíduos vacinados irão receber as vacinas de acompanhamento.
O governo Biden está pressionando pelo lançamento rápido de uma estratégia de reforço porque alguns grupos – pessoas com 65 anos ou mais e pessoas que são imuno comprometidas, bem como aquelas que tomaram as injeções em dezembro ou janeiro logo após o lançamento – podem precisar de reforços já neste mês. Qualquer estratégia de reforço do governo dos Estados Unidos precisará abordar a redução da proteção para esses grupos, ao mesmo tempo que as vacinas ainda estão escassas no mundo em desenvolvimento.
Cerca de metade dos Estados Unidos foi totalmente vacinado, cerca de 165 milhões de pessoas, como mostram os dados federais. A pesquisa mostra que as vacinas autorizadas oferecem proteção eficaz contra a Covid-19 por pelo menos seis meses. Mas a proteção diminui com o tempo, levando alguns especialistas em saúde pública e fabricantes de vacinas a acreditar que reforços são necessários para manter a proteção.
Dados recentes da Pfizer Inc. BioNTech SE mostram que a eficácia de suas vacinas diminui cerca de 6% a cada dois meses, o que sugere que os reforços podem ser amplamente necessários. Alguns países, incluindo Israel, autorizaram doses de reforço para pacientes imuno comprometidos e adultos mais velhos.
Os Estados Unidos têm suprimento suficiente caso sejam necessários reforços para a população em geral, mas a Casa Branca está enfrentando pressão internacional para doar doses em vez de iniciar uma campanha de reforço no mercado interno. A Organização Mundial da Saúde pediu na quarta-feira a suspensão dos reforços até pelo menos o final de setembro, citando a necessidade urgente de vacinar o resto do mundo.