A B3 divulgou nesta quinta-feira (1º) a primeira prévia da nova carteira teórica do Ibovespa, válida para o período de 1º de setembro a 31 de dezembro de 2025. A principal novidade é a inclusão das ações ordinárias da Cury (CURY3), enquanto as ações da São Martinho (SMTO3) foram excluídas.
Com a entrada da Cury, a nova carteira passa a contar com 88 ativos de 85 empresas. As ações da incorporadora estreiam com peso de 0,195% no índice. Já a retirada da São Martinho reflete o não atendimento aos critérios exigidos pela B3 para permanência no indicador.
Quais os critérios para compor o Ibovespa?
Para que um ativo integre a carteira do Ibovespa, ele deve cumprir os seguintes requisitos:
- Ser negociado em pelo menos 95% dos pregões nos três últimos períodos de vigência da carteira;
- Ter movimentação financeira mínima de 0,1% do volume do mercado à vista no mesmo período;
- Estar entre os ativos com os maiores Índices de Negociabilidade (IN), que representam 85% da soma total do IN em ordem decrescente;
- Não ser uma penny stock — ou seja, não pode ter preço inferior a R$ 1,00 por ação.
O Índice Bovespa é o principal termômetro do mercado de ações brasileiro e serve como base para diversos fundos e ETFs. Com isso, as alterações nas carteiras teóricas têm impacto direto no volume de negociações e na atratividade dos ativos incluídos ou excluídos.
Quando saem as próximas prévias do índice?
A B3 ainda divulgará mais duas prévias da carteira antes da versão final. A segunda prévia será publicada em 18 de agosto e a última em 29 de agosto. A versão definitiva passa a vigorar a partir de 2 de setembro.
Com essas atualizações, a nova composição reflete os movimentos recentes de liquidez e presença dos ativos no mercado, reforçando o papel dinâmico do índice como espelho do mercado brasileiro.
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