O prazo para que prefeitas e prefeitos realizem a adesão dos municípios ao Programa Bolsa Família (PBF) e ao Cadastro Único termina nesta segunda-feira, 30 de junho de 2025. Essa etapa é fundamental para que as cidades possam formalizar o compromisso com a gestão descentralizada dessas políticas públicas, garantindo o acesso das famílias aos benefícios sociais oferecidos pelo Governo Federal.
A adesão ao PBF e ao Cadastro Único representa um passo importante para a proteção social no Brasil, além de contribuir para o fortalecimento da economia local. Os municípios que participam dessas iniciativas passam a contar com recursos e apoio técnico, o que permite uma atuação mais eficiente junto às famílias em situação de vulnerabilidade.
Como funciona a gestão do Bolsa Família e do Cadastro Único nos municípios?
A administração do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único nos municípios envolve uma série de responsabilidades. Entre elas, destaca-se a articulação com a vigilância socioassistencial e com os serviços socioassistenciais locais. As equipes municipais, principalmente aquelas que atuam nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e nos Postos do Cadastro Único, são responsáveis por atender as famílias, atualizar cadastros, esclarecer dúvidas e orientar sobre benefícios.
Além disso, é necessário garantir que as informações estejam sempre atualizadas e que os procedimentos sigam as normas estabelecidas pelo Governo Federal. O atendimento direto às famílias é essencial para que elas possam acessar os programas sociais e receber o suporte necessário para melhorar suas condições de vida.
Por que a adesão ao Programa Bolsa Família é tão importante?
A participação dos municípios no Programa Bolsa Família e no Cadastro Único é essencial para a continuidade do repasse de recursos financeiros, calculados a partir do Índice de Gestão Descentralizada (IGD-PBF). Esses valores são fundamentais para apoiar a execução e a gestão das políticas sociais, permitindo que as equipes municipais recebam capacitação e suporte técnico adequado.
Sem a adesão formalizada, os municípios podem sofrer consequências, como a suspensão do recebimento de recursos e a interrupção da concessão de benefícios para novas famílias. Essa restrição permanece até que o termo de adesão seja assinado pelo gestor municipal, o que pode impactar diretamente a população em situação de vulnerabilidade.

Quais são os passos para aderir ao Bolsa Família e ao Cadastro Único?
O processo de adesão ao Programa Bolsa Família e ao Cadastro Único envolve algumas etapas que devem ser seguidas pelos gestores municipais. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) disponibiliza sistemas específicos para facilitar esse procedimento, como o Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) e o Sistema Eletrônico de Informações (SEI).
- Acessar o SIGPBF e o SEI com as credenciais fornecidas pelo MDS;
- Preencher o termo de adesão com as informações exigidas;
- Enviar a documentação necessária para análise;
- Aguardar a validação e confirmação da adesão pelo MDS;
- Após a aprovação, iniciar ou continuar a gestão dos benefícios e do cadastro das famílias.
O MDS também oferece orientações detalhadas e capacitação para as equipes estaduais e municipais, garantindo que todos os procedimentos sejam realizados corretamente e que as famílias possam acessar os benefícios sem dificuldades.
O que acontece se o município não aderir ao programa?
Quando um município deixa de aderir ao Programa Bolsa Família e ao Cadastro Único dentro do prazo estabelecido, pode enfrentar algumas consequências. Entre elas, destaca-se a suspensão do repasse de recursos financeiros e a impossibilidade de conceder novos benefícios às famílias. Essa situação só é revertida após a assinatura do termo de adesão pelo prefeito ou prefeita responsável.
- Suspensão do recebimento de recursos do IGD-PBF;
- Interrupção da concessão de benefícios para novas famílias;
- Necessidade de regularização para retomada do apoio financeiro e técnico.
Para evitar esses problemas, é recomendado que os gestores municipais acompanhem de perto o processo de adesão e utilizem os sistemas disponibilizados pelo MDS para concluir todas as etapas necessárias.
O compromisso com a gestão descentralizada do Bolsa Família e do Cadastro Único fortalece a rede de proteção social no Brasil, assegurando que as famílias em situação de vulnerabilidade continuem recebendo o suporte necessário para superar desafios e melhorar sua qualidade de vida.