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Trump na ONU diz que gostou de Lula e anuncia novo encontro em breve: “Parece um cara legal”

Renata Nunes Por Renata Nunes
23/09/2025
Em Análises, INTERNACIONAL, Mundo

Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou a organização e exaltou o desempenho econômico norte-americano. A fala, marcada por momentos improvisados, começou sem o uso do teleprompter e incluiu até ameaças irônica ao operador do equipamento. Logo no início, Trump afirmou que a ONU “tem grande potencial, mas não chega nem perto do que poderia ser”, estabelecendo o tom de seu pronunciamento.

Em um dos trechos mais emblemáticos, o republicano disse que nunca recebeu nada das Nações Unidas “a não ser uma escada rolante quebrada e um teleprompter”. Entre ironias e ataques, Trump buscou reforçar a ideia de que os Estados Unidos se fortaleceram após qautro anos de fraqueza, destacando conquistas de seu governo, como cortes de impostos e barreiras contra a imigração irregular.

Quais foram as principais mensagens de Trump na ONU?

Durante a fala, o presidente fez uma retrospectiva dos últimos anos, afirmando que os EUA teriam atravessado um período de “fraqueza”, mas que agora vivem uma “época de ouro”. Ele apontou que indicadores econômicos, como a inflação, estariam em queda e ressaltou que “dólares estão jorrando de todas as partes do mundo” em direção ao país. Nesse sentido, reforçou que cortes tributários e políticas de incentivo teriam contribuído para a atração de investimentos estrangeiros.

Outro ponto de destaque foi sua ênfase na segurança das fronteiras. Trump afirmou ter impedido o que chamou de “invasão colossal de imigrantes”. Em sua avaliação, esse movimento garantiu maior proteção interna e fortaleceu a imagem dos Estados Unidos no cenário internacional. “Hoje, somos respeitados novamente; todos riam de nós anos atrás”, declarou.

Críticas à ONU e ao cenário climático

Boa parte do discurso foi direcionada a críticas diretas à ONU. Trump acusou a entidade de apoiar a imigração ilegal para os EUA e minimizou o debate sobre mudanças climáticas. Segundo ele, o aquecimento global “não fez nenhum país desaparecer”. Além disso, afirmou que a poluição atmosférica que atinge os Estados Unidos teria origem em outros países e que o lixo nas praias americanas viria da Ásia.

Após vários minutos sobre a questão ambiental, retomou um de seus lemas de campanha: “Drill, baby, drill”. O republicano defendeu a exploração de petróleo e carvão, que chamou de “limpo”, como solução energética para o país. Essa posição contrasta com a agenda global de transição para fontes renováveis, mas reforça sua visão de independência energética.

Posicionamento sobre conflitos internacionais

Trump também dedicou parte do discurso a temas de política externa. Ele classificou o Irã como “principal patrocinador do terrorismo no mundo” e defendeu que o país não pode, em hipótese alguma, obter armas nucleares. Sobre o Oriente Médio, responsabilizou o Hamas pela continuidade da guerra em Gaza, alegando que o grupo teria recusado propostas de paz.

Em relação à Ucrânia, destacou que “a Rússia não está saindo desta foto” e criticou China e Índia por continuarem comprando petróleo russo, o que, em sua visão, financia o conflito. Como proposta, afirmou que os Estados Unidos estão prontos para impor tarifas como forma de pressionar economicamente Moscou. “É preciso interromper imediatamente toda a compra da Rússia”, disse.

Lula no discurso de Trump

Entre as surpresas do discurso, esteve a menção ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Trump revelou ter se encontrado rapidamente com Lula, em uma conversa de alguns segundos, mas relatou que houve uma “boa química” entre eles. “Lula parece um cara legal, gostei dele e só faço negócio com quem gosto”, afirmou. Ainda segundo o presidente, houve um abraço durante a breve interação.

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Trump anunciou que um novo encontro entre os dois líderes está marcado para a próxima semana. De acordo com ele, o Brasil “só poderá se dar bem quando trabalhar conosco”, reforçando a importância de uma parceria estratégica entre as duas nações. O gesto foi interpretado como um sinal de abertura para futuras negociações bilaterais.

O que dizem os especialistas sobre o discurso de Trump

Na avaliação do economista Igor Lucena, doutor em Relações Internacionais, o discurso de Trump expôs uma crítica que “não é só dele, é internacional”: a ONU carece de reformas que lhe deem braço militar ou de enforcement econômico-financeiro para encerrar conflitos, sob risco de seguir perdendo relevância, ao contrário da OTAN, que “ainda que com mudanças pequenas, se fortaleceu”. Além disso, Lucena destacou que o presidente insistiu em tarifas e cobrou que países cesse compras de energia da Rússia; tocou “fortemente” no Brasil e sinalizou abertura de diálogo ao dizer que pretende encontrar o presidente Lula “na semana que vem”, embora reste a dúvida se a conversa visará resolver impasses ou afirmar superioridade política. o economista destacou que as visões de mundo entre os dois presidentes são opostas, e que caberá a Lula definir qual postura adotar diante de uma eventual pressão por alinhamento, especialmente em questões delicadas como a relação comercial com a Rússia

Por outro lado, o estrategista-chefe da RB Investimentos, Gustavo Cruz, avaliou que o tom de Trump tende a ser bem recebido pelos mercados, as tarifas de 50% vêm travando exportações e pressionando diversos setores, e o movimento, típico do seu modus operandi de “apertar para depois negociar”, reacende apostas de alívio para companhias listadas e emissões de dívida. Enquanto isso, ponderou Cruz, Lula manteve posição firme e quem “teve de recuar foi o presidente americano”, o que aumenta a expectativa por uma negociação efetiva.

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