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Burning Man: do deserto ao mundo corporativo, onde executivos encontram valor no festival mais radical do planeta

Tenho amigos que participaram do Burning Man 2025, realizado no deserto de Black Rock, e, pelos insights e curiosidades, meu desejo é estar lá na próxima edição. Ao me aprofundar, refleti muito sobre essa possível experiência radical e propósito.

A metrópole efêmera conhecida como Black Rock City já vive dias intensos, com chuva, tempestades de poeira e sujeira transformando o solo em lama densa. Mesmo diante dos desafios climáticos, a comunidade segue resiliente, mantendo o espírito criativo e coletivo vivo.

Um laboratório cultural e corporativo no meio do nada

Tudo começou em 1986, numa praia de São Francisco, quando Larry Harvey e Jerry James queimaram uma escultura de madeira como gesto de liberdade criativa. Desde então, o Burning Man se transformou em um fenomenal laboratório artístico e comunitário, um lugar de experimentação radical, onde não há patrocínio, não há publicidade e quase nenhuma transação monetária, além de itens essenciais como gelo e café. O foco é a autossuficiência, a inclusão total e a criatividade coletiva, valores hoje muito valorizados também no mundo corporativo.

Para executivos, isso se traduz em uma rara oportunidade: imersão em um ambiente que desafia suas zonas de conforto, aplicando princípios como resiliência, colaboração e inovação em um contexto de escassez e imprevisibilidade. O que se vivencia no deserto é um MBA existencial que fortalece a liderança em tempos de volatilidade.

Como chegar lá — o caminho importa

Chegar ao Burning Man é, em si, parte da experiência. A cidade temporária fica a cerca de 160 km de Reno, Nevada, acessível por estrada ou pelo serviço oficial de ônibus, o Burner Express. Também é possível voar até o aeroporto temporário de Black Rock City, criado apenas durante o evento. Seja qual for o meio de transporte, o trajeto envolve filas, poeira, lama e longas horas de deslocamento, uma antecipação do espírito de resiliência que o festival exige.

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O valor corporativo por trás da arte e da areia

Participar do Burning Man representa mais do que um escape cultural: é um investimento simbólico em criatividade, gestão de risco e cultura organizacional. A experiência fortalece traços essenciais na liderança contemporânea: capacidade de adaptação, pensamento experimental, empatia e visão de propósito além do lucro.

Figuras como Elon Musk, Larry Page, Sergey Brin e executivos da Amazon e de startups também já estiveram no evento, e aprenderam que liderar pode significar construir em rede, com humildade e visão transformadora.

O desenvolvimento do líder no século XXI

O interesse crescente de executivos pelo Burning Man revela um movimento maior: a busca por formação integral de lideranças. No século XXI, o líder precisa compreender a complexidade social, lidar com transformações culturais e pensar soluções em rede. O deserto de Nevada se converte, paradoxalmente, em um MBA existencial, onde não há diplomas, mas há lições duradouras sobre escassez, inovação e comunidade.

A economia digital exige líderes que saibam se conectar com culturas alternativas e que consigam traduzir esse aprendizado em produtos, serviços e estratégias. Um executivo que retorna do Burning Man dificilmente volta igual. Ele traz consigo a noção de que o valor de uma marca não está apenas em seu balanço financeiro, mas também em sua capacidade de criar experiências, engajar comunidades e sustentar propósito.

O Burning Man não é uma fuga, mas um espelho ampliado da sociedade contemporânea. É ao mesmo tempo ritual, laboratório e mercado de ideias. Para os executivos, ir ao festival é investir não apenas em lazer ou networking, mas em visão estratégica para o futuro.

Por fim, o Burning Man mostra que, longe das salas de reunião, os líderes também precisam de espaços onde possam reaprender a imaginar, experimentar e se reconectar com o essencial.

*Coluna escrita por Fabio Ongaro, economista e empresário no Brasil, CEO da Energy Group e vice-presidente de finanças da Camara Italiana do Comércio de São Paulo – Italcam

As opiniões transmitidas pelo colunista são de responsabilidade do autor e não refletem, necessariamente, a opinião da BM&C News. Leia mais colunas do autor aqui.

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