A busca por alternativas de renda extra tem se intensificado nos últimos tempos, devido ao atual cenário econômico. Nesse contexto, o mercado de ações e imóveis surge como uma interessante opção de investimento para aqueles que buscam por maior rentabilidade e consequentemente, um incremento no seu patrimônio.
Ações com dividendos e fundos imobiliários têm se destacado por sua praticidade e estabilidade, respectivamente. Ambos os investimentos podem trazer um fluxo contínuo de rendimentos, sem a necessidade de mexer no capital principal investido.
Como funcionam as ações com dividendos?
Um dos investimentos com grande potencial de gerar renda extra são as ações que distribuem dividendos. Funciona assim: parte dos lucros de uma empresa é repassada aos acionistas na forma de dividendos. O pagamento pode ser realizado mensalmente, trimestralmente, anualmente ou na ocorrência de eventos não recorrentes.
É importante ressaltar que ao receber os dividendos, o valor do papel tende a se desvalorizar na mesma proporção da remuneração paga aos acionistas. Entretanto, a quantidade de ações permanece a mesma, de modo que, a longo prazo, essa diminuição no valor da ação seja compensada pelos rendimentos gerados pelos dividendos.
Os fundos imobiliários são uma boa opção?
Outro investimento em destaque são os fundos imobiliários. Eles são conhecidos por serem mais estáveis que as ações, uma vez que estão lastreados em títulos imobiliários e aluguéis de imóveis. Na prática, o investidor adquire cotas e recebe o rendimento de aluguel dos imóveis investidos.
Apesar de serem considerados mais estáveis, os fundos imobiliários não estão livres de riscos. Inadimplência, migração de inquilinos e oscilações de mercado podem impactar o valor das cotas e os rendimentos distribuídos.
Há ainda outras alternativas aos afoitos por renda extra, como o Tesouro Direto com juros semestrais e títulos privados como debêntures. Ambos os investimentos pagam juros periodicamente e são boas opções para aqueles que buscam por renda constante.
É fundamental para o investidor ter paciência e entender que o efeito dos juros compostos e o crescimento das empresas investidas, no longo prazo, trará retornos significativos. Obviamente, isso irá depender das condições econômicas e das prioridades pessoais de cada investidor.
