
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação de 0,12% em julho em relação ao mês anterior, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (11). A expectativa do mercado era variação de 0,07% no período.
No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação chegou a 3,99% em junho, acima dos 3,16% observados nos 12 meses imediatamente anteriores e das expectativas do mercado, de 3,93%. Em julho de 2022, a variação havia sido de -0,68%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta em julho, afirmou o IBGE. O maior impacto (0,31 p.p) e a maior variação (1,50%) vieram de Transportes. No lado das quedas, destacam-se os grupos Habitação, com variação de -1,01% e impacto de -0,16 p.p., e Alimentação e bebidas, que teve deflação de 0,46% e -0,10 p.p. de impacto.
Regionalmente, 13 das 16 áreas pesquisadas apresentaram alta em julho. Segundo o Instituto, a maior variação foi em Porto Alegre (0,53%), em função da alta do preço da gasolina (6,98%).
Já a menor variação foi registrada em Belo Horizonte (-0,16%), influenciada pelas quedas de 17,50% em ônibus urbano e de 4,30% na energia elétrica residencial.
INPC tem deflação
O IBGE mostrou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de -0,09% em julho, variação próxima à registrada no mês anterior (-0,10%).
No ano, o INPC acumula alta de 2,59% e, nos últimos 12 meses, de 3,53%, acima dos 3,00% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2022, a taxa foi de -0,60%.