
Nesta quarta-feira (21), o Banco Central (BC) anunciou uma nova função para o Pix: o Pix Automático. Dessa forma, segundo o BC, essa nova modalidade irá permitir pagamentos recorrentes de forma automática, assim como funciona com o débito automático.
Essa nova modalidade está prevista para ser lançada para o uso do público em geral apenas em abril de 2024. Em suma, a nova modalidade irá permitir que empresas podem utilizar o mecanismo para obterem seus pagamentos, como companhias de serviço, academias, escolas, serviços de assinatura, entre outros.
“O Pix automático viabilizará pagamentos recorrentes de forma automática, mediante autorização prévia do usuário pagador. O desenvolvimento do produto é pautado em três pilares: segurança; praticidade para os usuários (pagadores e recebedores); e flexibilidade, de forma a permitir seu uso em múltiplos modelos de negócios, sejam digitais ou por estabelecimentos físicos”, afirma o Banco Central.
Como será feito o Pix automático?
O BC explicou que os clientes poderão assinar um contrato com o prestador de serviço, manifestando a intenção de pagar via Pix automático e informar seus dados bancários. Assim, receberá uma notificação no aplicativo do banco para confirmar a autorização. A partir disso, os demais pagamentos serão feitos de forma automática. Além disso, a autorização poderá ser feita por meio de leitura de QR Code, pelo Pix Copia e Cola ou pelo iniciador de pagamento.
Pix automático terá taxas?
Assim como os meios Pix tradicionais, o Pix Automático não será pago.
“O Banco Central vem trabalhando nesse produto desde o final de 2021, desenvolvendo estudos preliminares e conversando com diversos agentes de mercado para mapear gargalos e necessidades, de forma a possibilitar a construção de um modelo bastante adequado à demanda das empresas, independente do setor de atuação, e que enderece as ineficiências e lacunas presentes. Acreditamos que esse produto irá trazer benefícios a todos os atores envolvidos e tem potencial de gerar uma grande economia e incentivar ainda mais a eletronização”, disse Carlos Eduardo Brandt, coordenador do Fórum Pix.