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Opinião: Peso e Relevância

No campo das relações internacionais, sempre chama a atenção como alguns países se mantêm relevantes globalmente, apesar de o seu peso econômico ou militar ser reduzido

Marcus Vinícius de Freitas Por Marcus Vinícius de Freitas
16/03/2023
Em OPINIÃO
Opinião: Peso e Relevância
Foto: Depositphotos

No campo das relações internacionais, sempre chama a atenção como alguns países se mantêm relevantes globalmente, apesar de o seu peso econômico ou militar ser reduzido. E, por outro lado, como alguns países, tendo enorme peso, de fato, tem pouca relevância. Para exemplificar, utilizarei Israel e Austrália, como exemplos.

Israel tem um peso econômico diminuto comparado àquilo que o Austrália possui, em matéria de recursos naturais em seu território, uma abundância incomparável. Já a relevância de Israel, no contexto internacional, ultrapassa em muito o seu tamanho físico, político e econômico. Isto se deve – ressalte-se – a importância com que o país é percebido globalmente e como atua neste cenário complexo de múltiplos desafios. 

O Brasil, em razão do tamanho da sua economia, da pujança da sua agricultura e da sua geografia, tem um peso importante no contexto global. Afinal, é um dos maiores países do mundo, com uma população vasta e um multiplicidade de recursos naturais que causam inveja a qualquer país no mundo, particularmente num cenário de tanta escassez econômica. O Brasil tem peso internacionalmente. Isto é inegável. 

No entanto, a relevância do País, há muito associada somente à questão ambiental, é baixa. E isto se deve à reduzida estatura das lideranças que o Brasil tem tido ao longo de sua história. O País nunca produziu um estadista de estatura internacional, com conhecimento efetivo da pauta global. Diante dessa fragilidade, o País nunca se qualificou a ser chamado – de modo sério – a ter uma participação efetiva na condução da governança global.

E o Brasil, apesar dos devaneios daqueles que pretendem um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas – sem um base militar fortalecida – sempre se conformou em estar do lado de fora das salas onde as grandes decisões globais foram tomadas. Mesmo nas organizações internacionais em que assumiu papel de liderança, não se pode destacar um legado brasileiro de impacto global. Relevância – que é o mais importante – o Brasil não tem. E por quê? 

Por três motivos: (i) a necessidade de sentir-se aprovado internacionalmente em tudo o que faz; (ii) embates em discussões inúteis com pouca originalidade na apresentação de soluções eficazes nos grandes debates globais;  e (iii) um viés multilateralista mais atrelado ao interesse de alguns agentes diplomáticos e menos aos interesses do estado brasileiro.

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Com isto, vê-se o caso do atual presidente da república pretendendo assumir um protagonismo internacional – o que seria muito bem-vindo internacionalmente, ressalte-se – porém sem o devido estofo e substancialidade efetivas. Palavras jogadas ao vento diluem a relevância do País e os posicionamentos dúbios demostram que o País é um neófito num contexto global cada vez mais acirrado. 

Infelizmente, política externa não ocupa um papel substancial no debate político eleitoral brasileiro. Mas para ter relevância, é preciso que se discuta qual é o papel que o Brasil pretende ter globalmente. Peso não é relevância. O Brasil tem conseguido um raro feito: ser gigante e anão ao mesmo tempo. E isto não é bom. 

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