
Nesta quinta-feira (12), o ex-CEO da Americanas (AMER3), Sergio Rial, realizou uma teleconferência com investidores da companhia para começar a responder as perguntas do mercado após fato relevante divulgado ontem (11), que aponta inconsistências contábeis na Americanas que estão estimadas em R$ 20 bilhões.
Na teleconferência Rial diz que problemas contábeis divulgados são questões antigas, que se arrastam a quase uma década (entre 7 a 9 anos) e que que essas incongruências na maneira de reportar a conta fornecedores não é um problema da Americanas, mas sim que se arrasta desde o anos 90 no setor, devido a diferentes forma de reportar essa rubrica. “Os R$ 20 bilhões são a nossa melhor estimativa dentro do que tivemos de informação nesses nove dias”, disse o executivo.
Além disso, o ex-CEO explicou que os R$ 20 bilhões apontados pela empresa como “inconsistência contábil” não estão fora do balanço da companhia, mas não garante que a cifra é definitiva, porém o valor seria a “melhor estimativa” da equipe contábil da varejista.
Segundo ele, muitos pagamentos a fornecedores que eram financiados por bancos não eram considerados como dívida. “É um tema que permanece desde a década de 1990, um problema de estruturação de risco sacado que não era reportado como dívida”, disse Rial em conferência com o mercado.
E agora, o que será da companhia?
Diversos analistas e bancos já estão realizando suas análises sobre os papéis da empresa (AMER3), atualizando suas recomendações. Vale destacar que muitos estão especulando que a companhia pode vir a quebrar depois desse enorme rombo. Em suma, devido a reação de forte venda do mercado, os ativos da empresa estão em leilão na B3, estado em que permanecerão até às 12h (pelo horário de Brasília).
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