
Na última quarta-feira (14), a Oi saiu da recuperação judicial. Isso porque, a Justiça do Rio de Janeiro, determinada pela 7ª Vara Empresarial, decretou que a Oi (OIBR3;OIBR4) assumiu todas as obrigações relacionadas ao aberto desde 2016. Vale lembrar que a companhia entrou no processo depois de acumular dívidas com 55 mil credores na ordem de R$ 65 bilhões. Desde então, a Oi vem realizando vendas de ativos, prorrogação dos prazos e descontos nos pagamentos a credores.
Com a notícia, as ações da empresa de telecomunicações acabaram sofrendo muitas alterações. No pregão de quinta-feira (15), um dia após a notícia, os papéis chegaram a apresentar alta de 50%. Entretanto, nesta sexta-feira (16), as ações caíram cerca de 15%. Com todas essas manifestações referentes às ações, a pergunta que fica é: e agora? Como ficam as perspectivas para a empresa?
Mediante ao cenário, Felipe Fradinho, analista técnico da Empiricus Investimentos, analisou os papéis da Oi e para ela, mesmo com a saída do processo judicial, a empresa ainda continua em maus lençóis. “Eu chamo de papel fofoca, qualquer manchetinha acaba alterando muito o preço do papel e o gráfico se mostra ineficiente”, explica Fradinho.
“Quando a gente observa mais intrinsecamente o comportamento de ontem, apesar da máxima, o papel fechou com queda de 18,5%, então assim, calma pessoal! Ontem teve muita euforia, mas e agora, o que a gente espera do papel? Qual o cenário, o que pode acontecer de muito bom para que a tendência das ações mudem? Pra mim não tem nada de interessante em OIBR3”, finaliza o especialista.