O Ibovespa renovou seu recorde histórico nesta terça-feira (2), ao alcançar 160.472,50 pontos às 11h12, superando pela primeira vez a marca simbólica dos 160 mil pontos. O desempenho reflete o forte apetite ao risco observado nos últimos pregões, embalado por expectativas positivas para cortes de juros no cenário global, fluxo estrangeiro consistente e alívio nas treasuries americanas.
A nova máxima supera o recorde anterior registrado na última sexta-feira, 28 de novembro, quando o principal índice da Bolsa brasileira havia tocado 159.689,03 pontos. O avanço do mercado nas últimas semanas vem sendo sustentado por commodities firmes, perspectivas de melhora no ambiente fiscal doméstico e aumento do fluxo para mercados emergentes.
O movimento também acompanha o otimismo internacional com sinais de desaceleração controlada da economia dos Estados Unidos e a expectativa de uma agenda monetária menos restritiva em 2026, fatores que costumam favorecer países com desempenho relativo mais forte, como o Brasil.
Além disso, setores ligados à economia doméstica, como varejo e construção civil, têm registrado recuperação gradual, enquanto bancos e empresas exportadoras seguem como principais pilares do índice.
Ainda ao longo do dia, investidores acompanham dados locais e indicadores externos que podem influenciar a manutenção do patamar do Ibovespa até o fechamento do pregão. O foco também permanece no câmbio e na curva de juros, que têm contribuído para o aumento da atratividade do mercado acionário brasileiro.















