O BTG Pactual (BPAC11) negou de forma categórica qualquer tratativa para ingressar no capital da Raízen (RAIZ4), após reportagem mencionar um possível aporte bilionário de até R$ 10 bilhões.
Em resposta enviada à CVM, o banco afirmou não manter negociações nem discutir qualquer operação relacionada ao aumento de participação acionária na companhia.
A Raízen, por sua vez, vive um momento de busca por soluções de capital após registrar prejuízo de R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre da safra. A empresa discute alternativas com suas controladoras, Cosan e Shell, diante do ambiente mais desafiador para o setor sucroenergético.
JBS cria a JBS Viva em parceria global
A JBS (JBSS3) anunciou a criação da joint venture JBS Viva, em parceria com a empresa Viva, com controle 50%-50% entre as partes. A nova companhia nasce com escala global ao reunir:
- Processamento de mais de 20 milhões de couros por ano
- 31 fábricas em seis países
- Estrutura combinada que mira liderança global em operações de couro
Pelo acordo societário, a JBS indicará o presidente do conselho e o diretor financeiro, enquanto a Viva nomeará o CEO e o diretor de operações. O movimento reforça a diversificação do grupo e a estratégia de fortalecer negócios de maior valor agregado na cadeia pecuária.
Casas Bahia avança em reperfilamento
A Casas Bahia (BHIA3) segue aprofundando seu processo de reestruturação financeira. A companhia convocou os debenturistas da 10ª emissão para assembleia no dia 17 de dezembro, quando será votado:
- Reperfilamento das dívidas
- Possível conversão dos títulos em ações
Em paralelo, a varejista também agendou assembleia para deliberar um aumento de capital de até R$ 13,25 bilhões — mecanismo que permitirá eventual conversão futura caso haja aprovação dos credores.
Fontes ouvidas pelo mercado indicam que bancos e gestoras têm demonstrado abertura para negociar novas operações de reforço à estrutura de capital da rede varejista, que enfrenta um dos ciclos mais desafiadores de sua história.
Gafisa aprova venda de participação
A Gafisa (GFSA3) informou a aprovação da venda de sua participação na SPE Nimbo Supremo Empreendimentos Imobiliários S.A. para a empresa Soter, que já era parceira no empreendimento.
Segundo comunicado, a operação envolve a alienação de 4.692.101 ações ordinárias, representativas de 5,73% do capital total da SPE. O valor da transação será ajustado conforme cláusulas contratuais.
A Soter também exercerá opção de compra sobre novas ações para recapitalizar a SPE, conforme previsto nos acordos entre as partes. O movimento ocorre em meio ao processo de reorganização financeira da Gafisa e segue alinhado com a estratégia de monetização de ativos.
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