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“Dólar e corte de juros nos EUA pode impulsionar fluxo para Brasil”, dizem analistas

Redação BM&C NewsPor Redação BM&C News
09/09/2025

O movimento recente de enfraquecimento do dólar diante da expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve reacendeu o debate sobre os efeitos nos mercados emergentes. Dados mais fracos da economia americana, como o payroll e indicadores de atividade, aumentaram a percepção de que o banco central dos EUA terá de iniciar uma flexibilização monetária ainda neste ano.

Nesse cenário, investidores passaram a recalibrar posições, reduzindo exposição aos títulos do Tesouro americano e buscando alternativas em outras regiões. Para o Brasil, o movimento pode abrir espaço para entrada de capital estrangeiro, mas também traz riscos caso a desaceleração da economia dos Estados Unidos se transforme em recessão.

O que explica a pressão sobre o dólar?

De acordo com Tato Barros, assessor de investimentos da Fami Capital, os sinais de enfraquecimento da economia americana deixaram o Federal Reserve sem argumentos para adiar cortes de juros. “O mercado agora tirou toda a dúvida de que o Fed pode começar já na próxima reunião o corte de juros. Isso é muito importante, pois já se precificam três cortes neste ano, e até magnitudes maiores podem acontecer”, destacou.

Para Barros, os títulos do Tesouro dos EUA são referência global e, quando oferecem rendimentos elevados, atraem capital do mundo inteiro. “A partir do momento que temos expectativa de queda de juros, o mercado começa a ponderar quanto de dinheiro pode sair desses títulos e ser alocado em outros mercados. Isso implica num dólar mais fraco e numa abertura de espaço para emergentes”, afirmou.

Até que ponto o Brasil pode se beneficiar?

Helena Veronese, economista da B.Side Investimentos, também vê espaço para valorização de ativos locais diante do enfraquecimento do dólar. Ela lembra que no primeiro semestre de 2025 houve forte entrada de estrangeiros na bolsa brasileira, resultado menos da atratividade local e mais das incertezas nos Estados Unidos. “Foi mais de R$ 25 bilhões entre janeiro e junho, e isso aconteceu por cautela em relação à condução da política econômica do governo Trump, especialmente tarifas e ingerência sobre o Fed”, explicou.

Segundo Helena, apesar da pressão causada pelo tarifaço contra o Brasil, a tendência global ainda favorece os emergentes. “O investidor americano busca diversificação e, nesse cenário, emergentes se beneficiam. Para o Brasil, o que pode ser gatilho é o processo eleitoral. Um cenário político mais previsível pode facilitar a entrada de capital estrangeiro”, acrescentou.

O diferencial de juros ainda importa?

Outro ponto de destaque é o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos. Mesmo com cortes esperados em ambos os países, a diferença permanece significativa. “Nos EUA, fala-se em encerrar o ciclo já agora em setembro. Aqui, mesmo após possíveis cortes, seguimos entre 12% e 12,5%”, lembrou Helena. “Esse diferencial é considerável e tende a beneficiar o Brasil e outros emergentes, já que ainda oferece retorno atrativo para o investidor estrangeiro.”

Nesse sentido, a dinâmica do câmbio deve ser impactada por três fatores principais: a condução da política monetária pelo Federal Reserve, o ambiente político interno no Brasil e a evolução das tensões comerciais com os Estados Unidos.

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Quais os riscos para os emergentes?

Apesar do ambiente favorável ao risco no curto prazo, analistas alertam para os riscos de uma deterioração mais forte da atividade econômica americana. Caso os sinais de desaceleração avancem para um cenário de recessão, a fuga de capitais pode se intensificar e reverter os ganhos recentes das moedas emergentes.

  • Alívio no dólar pode aumentar fluxo para emergentes no curto prazo;
  • Risco de recessão nos EUA pode gerar fuga de capital;
  • Diferencial de juros segue como atrativo para o Brasil;
  • Cenário político doméstico será fator determinante para entrada de investidores.

Para Tato Barros, o momento exige atenção redobrada. “Sempre reforço que o dólar é o ativo de referência global. Qualquer mudança na sua trajetória implica ajustes em cadeias de investimento ao redor do mundo”. Já Helena Veronese ressalta que, apesar da atratividade do Brasil, é essencial “ter a casa arrumada” para receber o capital estrangeiro de forma sustentável.

Assim, o movimento do dólar nas próximas semanas será determinante para medir o apetite de investidores internacionais e o espaço de valorização dos ativos brasileiros. O desafio será transformar esse fluxo em ganhos consistentes, evitando que a volatilidade externa comprometa o cenário doméstico.

"Dólar e corte de juros nos EUA pode impulsionar fluxo para Brasil", dizem analistas

Dólar perde força e emergentes se beneficiam: o que esperar para o Brasil. Foto: Rafael Carvalho

Tags: BMC4ECONOMIA
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