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China retalia e tarifas contra os EUA chegam a 84%

A guerra comercial entre Estados Unidos e China ganhou um novo capítulo com a decisão de Pequim de elevar para 84% as tarifas sobre produtos americanos, como resposta direta à mais recente ofensiva de Donald Trump, que havia elevado as taxas de importação sobre produtos chineses para 104%. A medida chinesa, que entra em vigor no dia 10 de abril, agrava ainda mais a tensão entre as duas maiores economias do mundo.

Esse movimento endurece as posições e afasta as possibilidades de um acordo no curto prazo, aprofundando a fragmentação das cadeias globais de valor. Países como o Brasil, fortemente integrados ao comércio internacional, devem acompanhar com cautela, já que a crescente polarização entre EUA e China pode forçar escolhas estratégicas delicadas e impactar fluxos de exportação, sobretudo no agronegócio e em setores dependentes do dinamismo da economia chinesa.

A reação da China

O professor de relações internacionais, Marcus Vinicius de Freitas, destaca que, “a China ao elevar as tarifas de maneira imediata, demonstra não apenas capacidade de reação, mas uma postura calculada, envia uma mensagem clara ao mundo de que não aceitará ser pressionada ou tratada de forma desigual em sua relação com os Estados Unidos.“

Segundo o Freitas, a China tenta passar uma imagem distinta do que a dos EUA. “A China transmite que, mesmo sendo alvo direto de medidas protecionistas, mantém o foco na estabilidade do sistema internacional. É uma forma de se posicionar como referência de racionalidade, em um momento em que o mundo busca alternativas ao comportamento volátil de Washington. Essa postura busca contrastar com a instabilidade da liderança americana.“

Para ele, “a China sai fortalecida ao assumir a posição de potência responsável, em contraste com o isolacionismo americano. Em um mundo que caminha para a multipolaridade, essa imagem de estabilidade é um ativo poderoso — e está sendo habilmente cultivado por Pequim.”

Guerra comercial à vista?

Ele destaca que, o que estamos presenciando é menos uma guerra comercial no sentido clássico e mais uma disputa estratégica pela redefinição da ordem global.

“A imposição de tarifas tão elevadas não se explica apenas pela dinâmica econômica, mas principalmente pela lógica política e simbólica da soberania nacional.” destaca o especialista. O limite dessa escalada não é técnico: é essencialmente político, definido pela capacidade de ambos os lados de suportar custos internos em nome de um posicionamento estratégico.

Freitas também reitera sobre um possível impacto na popularidade do atual presidente americano.

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“Embora acredite firmemente na imposição de tarifas como instrumento de penalização externa e de geração de receita interna, ele enfrentará, inevitavelmente, o escrutínio da opinião pública norte-americana. Já se observa, inclusive, vozes críticas dentro do próprio Partido Republicano.” avalia o professor.

O outro lado da moeda

Por outro lado, segundo Marcus Vinicius, a resposta da China ao endurecimento das tarifas dos EUA reflete não apenas uma estratégia econômica, mas também um cálculo político cuidadoso. Para ele, a narrativa de vitimização perante a pressão americana fortalece a coesão interna do país, criando um ambiente favorável para que Pequim acelere a ativação de seu mercado doméstico como escudo contra as perdas externas.

A China sabe que diferentemente dos EUA, dispõe de um mercado interno robusto e crescente, capaz de compensar parte das restrições impostas pela guerra comercial. Freitas ainda destaca que a confiança nas instituições multilaterais está em declínio, e, nesse contexto, qualquer eventual acordo entre as potências será guiado muito mais por interesses políticos imediatos do que por mediações institucionais globais.

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