O Ibovespa abriu a semana caindo junto com as bolsas internacionais em dia de aversão ao risco, com investidores à espera da decisão do Fomc e também monitorando as tensões na Ucrânia. Vale dizer que a notícia de que Joe Biden convocou os líderes europeus para uma reunião fechada sobre a Ucrânia deu o start para a piora dos mercados em NY.
No cenário econômico, destaque para o Orçamento de 2022, que teve um veto de R$ 3,184 bilhões pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Do total, R$ 1,823 bilhão correspondem a emendas de comissão e R$ 1,823 bilhão, a despesas discricionárias, aquelas que ficam sob controle dos ministérios.
Além disso, a balança comercial brasileira da terceira semana de janeiro registrou déficit de US$ 877,2 milhões na terceira semana de janeiro (dias 17 a 23). De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 24, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o valor foi alcançado com exportações de US$ 4,503 bilhões e importações de US$ 5,380 bilhões.
Nos Estados Unidos, os índices chegaram a registrar altas quedas. Nasdaq e o S&P 500 chegaram às piores desvalorizações em cerca de quinze meses nesta segunda (24). Vale ressaltar que o dia foi marcado por um clima de tensão, uma vez que o investidor quer saber o quanto o Banco Central norte-americano está preocupado com a inflação e o quanto pode ser agressivo para contê-la. Mesmo assim, os índices conseguiram se recuperar ao final do dia e fecharam em leve alta.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em queda de -0,92%, cotado a 107.937,11 pontos.
O dólar comercial fechou em alta de +0,88%, cotado a R$ 5,503
Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em alta. O S&P 500 fechou em valorização de +0,29% (4.410,76), o Nasdaq registrou alta de +0,68% (13.855,13), enquanto o Dow Jones encerrou o dia subindo+0,30% (34.366,67).
Confira os destaques desta segunda-feira:
Queda da bolsa no Brasil cria alvos de aquisição
A grande atividade em torno de fusões e aquisições nas duas primeiras semanas do ano no Brasil surpreendeu os executivos de bancos de investimento.
Com a economia em recessão, inflação a duplos dígitos e a expectativa de uma eleição presidencial polarizada, muitas empresas perderam valor na bolsa e tornaram-se alvos fáceis de aquisição.
“Há muito tempo não via um início de ano com um volume tão alto de fusões e aquisições”, disse Roderick Greenlees, chefe global de investment banking do Itaú BBA.
O índice Ibovespa caiu 17% nos últimos seis meses, e o real perdeu 5% em relação ao dólar, com as preocupações relativas aos riscos macroeconômicos, piora da disciplina fiscal e incertezas eleitorais.
Balança comercial tem déficit de US$ 877,2 milhões na 3ª semana de janeiro
A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 877,2 milhões na terceira semana de janeiro (dias 17 a 23). De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 24, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o valor foi alcançado com exportações de US$ 4,503 bilhões e importações de US$ 5,380 bilhões.
Em janeiro, a balança comercial acumula saldo deficitário de US$ 117,3 milhões até o dia 23, com exportações em US$ 14,394 bilhões e importações de US$ 14,512 bilhões.
As exportações registraram aumento de 28,4% na média diária de janeiro ante o mesmo período do ano passado, com crescimento de 93,0% na Agropecuária, queda de 14,2% na Indústria Extrativa e alta de 39,9% nas vendas de produtos da Indústria de Transformação.
Já a média diária de importações aumentou 27,6% no período, com recuo de 16,7% na Agropecuária, alta de 384,2% na Indústria Extrativa e avanço de 15,3% em produtos da Indústria de Transformação.
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