Para a co-head e estrategista da EQI Research, Aline Cardoso, o principal risco no cenário externo é a inflação, o que significa que o FED está atrás da curva, ele teria que fazer uma alta de juros acelerada e mais intensa. “O principal risco deste cenário é a inflação ser mais duradoura e mais persistente do que o FED está imaginando”.
Em participação ao BM&C News nesta manhã, a estrategista explicou que neste cenário em que o FED elevará mais o juros e a inflação, provavelmente, o mercado questionaria se ele iria colocar a economia americana em recessão ou não, a partir de 2023.
Nesse sentido, Aline destacou que desde o anúncio do FED em novembro de 2021, ele ficou ainda mais duro nas comunicações. Os membros do FED começaram comentando sobre duas altas de juros ao ano, e agora, já falam em 3 a 4 elevações no juros, explicou a estrategista.
Portanto, a inflação vem surpreendendo o mercado americano, o que é um cenário muito negativo para os ativos de risco, em especial nas empresas de tecnologia, destacou Aline.
Por outro lado, a estrategista afirmou que o cenário doméstico é um pouco diferente, em que haverá eleições neste ano, o que deverá definir tudo. Além disso, Aline citou que um fator importante neste cenário, é que o Brasil iniciou um ciclo de aperto monetário, antes mesmo dos países desenvolvidos, portanto, o país está chegando ao fim deste ciclo.
Por fim, a estrategista destacou a grande possibilidade de no segundo semestre de 2022, ouvirmos falar de corte de juros em 2023, para assim, economia iniciar o processo de recuperação.
Confira a análise na íntegra:
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