Os aposentados e pensionistas do INSS receberão um reajuste de 4,77% em 2025 para aqueles que recebem acima do salário mínimo. Esse reajuste baseia-se no INPC, que apurou um acréscimo acumulado nos últimos 12 meses até dezembro de 2024. O novo teto previdenciário foi estabelecido em R$ 8.157,40, superando o limite de R$ 7.786,01 de 2024.
O salário mínimo, que constitui o valor do piso do INSS, foi ajustado em dezembro de 2024, passando para R$ 1.518. Esse reajuste representa um aumento de 7,5% ou R$ 106 em comparação ao ano anterior. A programação de pagamentos com esses novos valores tem início em 27 de janeiro e se estende até 7 de fevereiro de 2025.
Quem tem direito ao reajuste do INSS?
O reajuste de 4,77% aplica-se aos beneficiários que recebem valores acima do salário mínimo. De acordo com dados do INSS, são aproximadamente 12.365.818 beneficiários nesta faixa, enquanto 28.279.547 recebem valores até o piso nacional. No total, o INSS administra 40.645.365 benefícios previdenciários e assistenciais.
Os pagamentos para aqueles que recebem até um salário mínimo ocorrerão entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro. Beneficiários que recebem acima desse valor terão seus recebimentos agendados para o período de 3 a 7 de fevereiro.
Como consultar o pagamento do INSS?
Beneficiários podem acessar a data de pagamento por meio do número final do cartão de benefício, ignorando o último dígito verificador. O recebimento geralmente ocorre na data já praticada de praxe para o beneficiário.
Para verificar o valor dos recebimentos, quem não possui acesso à internet pode utilizar a Central 135. O procedimento requer o fornecimento do CPF e confirmação de informações pessoais para evitar fraudes. Esta central opera de segunda a sábado, entre as 7h e 22h.
Consulta online: como funciona?

Os beneficiários com acesso à internet podem usar o site Meu INSS, disponível em https://meu.inss.gov.br/. Após fazer login, deve-se selecionar “Extrato de Pagamento” para obter detalhes sobre o benefício. O aplicativo Meu INSS, disponível para Android e iOS, oferece funcionalidades semelhantes e também requer login.
Com esses serviços, o beneficiário tem acesso ao seu histórico financeiro, podendo planejar sua rotina financeira com mais clareza. Essa organização é crucial para manter a estabilidade financeira, especialmente para aqueles que dependem exclusivamente de tais rendimentos.
Quais são os impactos do reajuste no teto previdenciário?
O novo teto previdenciário, fixado em R$ 8.157,40, oferece aos segurados maiores margens de contribuição e recebimentos. Este ajuste nos apoios aos beneficiários do INSS é essencial para acompanhar os índices inflacionários e garantir que os aposentados e pensionistas mantenham seu poder de compra. Este aumento é retroativo a 1º de janeiro, promovendo maior equidade financeira.
Essas mudanças afetam diretamente a renda disponível dos segurados, reforçando a importância de se estar atualizado sobre os reajustes anuais para uma gestão financeira eficaz.
Benefícios do INSS:
1. Aposentadorias: Pagamentos mensais destinados aos trabalhadores que contribuíram para o INSS durante a vida laboral, garantindo uma renda após um certo tempo de trabalho ou ao atingir uma determinada idade.
- Aposentadoria por Idade: Concedida ao trabalhador que atinge a idade mínima exigida (65 anos para homens e 62 para mulheres), além de um tempo mínimo de contribuição (15 anos para quem começou a contribuir após a Reforma da Previdência, podendo ser maior para quem já contribuía antes). Existem regras de transição para quem já contribuía antes da Reforma.
- Aposentadoria por Tempo de Contribuição: Foi extinta pela Reforma da Previdência, mas há regras de transição para quem já contribuía antes. Considerava o tempo de contribuição, sem idade mínima (mas com aplicação do fator previdenciário ou sistema de pontos, antes da Reforma).
- Aposentadoria por Invalidez (Aposentadoria por Incapacidade Permanente): Para quem se torna permanentemente incapaz para o trabalho, sem possibilidade de reabilitação. A condição precisa ser comprovada por perícia médica do INSS.
- Aposentadoria Especial: Concedida a trabalhadores que exercem atividades consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física, como exposição a agentes nocivos (insalubridade ou periculosidade).
2. Auxílios: Benefícios temporários para situações específicas.
- Auxílio por Incapacidade Temporária (Auxílio-Doença): Pago a quem fica temporariamente incapacitado para o trabalho por doença ou acidente. Exige atestado médico e perícia do INSS.
- Auxílio-Acidente: Indenização para quem sofre acidente e fica com sequelas permanentes que reduzem a capacidade de trabalho. Não impede o trabalhador de continuar trabalhando.
- Auxílio-Reclusão: Pago aos dependentes de segurado de baixa renda que é preso em regime fechado. O segurado precisa ter qualidade de segurado e baixa renda para que seus dependentes tenham direito ao benefício.
3. Pensões: Benefício pago aos dependentes do segurado falecido.
- Pensão por Morte: Pago aos dependentes do segurado que faleceu. Os dependentes elegíveis são: cônjuge ou companheiro(a), filhos menores de 21 anos ou inválidos de qualquer idade, e pais, desde que comprovada dependência econômica.
4. Salários: Benefícios relacionados à maternidade e à família.
- Salário-Maternidade: Pago à segurada durante a licença-maternidade (120 dias, podendo ser prorrogado em alguns casos). Também é pago em casos de adoção.
- Salário-Família: Pago a segurados de baixa renda com filhos de até 14 anos ou com deficiência de qualquer idade.
5. Benefícios Assistenciais (BPC): Não exigem contribuição prévia ao INSS.
- Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS): Para idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência de qualquer idade que comprovem baixa renda (renda familiar per capita inferior a ¼ do salário mínimo).