As fortes chuvas têm causado tragédias no país, com destaque para Minas Gerais, e por conta disso Vale resolveu paralisar parcialmente a produção dos Sistemas Sudeste e Sul visando garantir a segurança dos seus empregados e comunidades. Em entrevista à BM&C News, o professor de finanças, Giácomo Diniz, comentou sobre possíveis impactos que os investidores de Vale (VALE3) e Usiminas (USIM5) pode esperar e como fazer a gestão de risco.
“Quando você está posicionado em um empresa como a Vale ou em outras empresas que usam dessa metodologia de mineração, e começa o fenômeno como La Niña, nós podemos esperar que esse tipo de situação vai sim impactar nos papéis. Mas a questão é: será que eu comprei os ativos com a margem de segurança suficiente para fazer frente a esses eventos de risco?”, questionou Diniz.
Na sequência, o professor ressaltou que no momento de escolher uma posição, o preço importa: “Se você compra uma ação muito sobreavaliada no bull market, o mercado muda e existe uma necessidade de aumento na taxa de juros, essas ações têm o potencial de despencar”, analisou.
No caso de Vale, Diniz relembrou das tragédias em Mariana e Brumadinho, e disse que foi incorporado no modelo de que a empresa tem esse risco ambiental muito sério.
“Nós estamos em um ambiente de risco, a gente tenta administrar esses riscos da melhor forma possível. Quando esse tive de evento, as tragédias acontecem, tanto física quando no nosso bolso, a gente tem que aprender a lidar com isso da forma mais prudente possível”, disse.
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