Nesta sexta-feira 13, muitos investidores podem sentir o impacto das superstições em suas decisões financeiras. Allan Couto, economista, faz um alerta bem-humorado, mas cauteloso, sobre setores que podem apresentar riscos adicionais, destacando que o momento exige “cautela e racionalidade”.
1. Setor de Turismo: Viagens canceladas podem afetar companhias
Segundo Couto, a sexta-feira 13 pode influenciar diretamente as empresas de turismo. “A superstição leva algumas pessoas a adiarem viagens, e isso pode refletir na demanda por serviços de companhias aéreas e hotéis”. Companhias como CVC Corp (CVCB3) podem sentir o impacto da sazonalidade associada ao dia.
2. Setor de Jogos de Azar: Menor busca em dias supersticiosos
Ações de empresas ligadas ao setor de apostas também preocupam o economista. Couto argumenta que investir em loterias ou cassinos nessa data pode gerar resultados duvidosos. “O risco é semelhante a tentar a sorte sem qualquer garantia”, diz o economista. Exemplo: Estrela Bet (ESTR3).
3. Empresas Sazonais: Produtos de Halloween perdem força
Couto alerta para negócios que dependem de sazonalidade ligada a produtos temáticos, como itens de Halloween. “Empresas que vendem produtos de terror podem ver uma queda momentânea nas projeções de receita”. Um exemplo citado é a fabricante de produtos sazonais Funko (FNKO).
4. Setor Volátil: Empresas com alta oscilação no valor das ações
Empresas conhecidas pela volatilidade também demandam maior atenção, explica Allan Couto. “Papéis que sofrem grandes variações podem trazer surpresas negativas na sexta-feira 13”. Um exemplo é a montadora americana Tesla (TSLA).
5. Setores Dependentes de Sorte: Risco adicional
Companhias que dependem de fatores imprevisíveis devem ser avaliadas com cuidado. Allan Couto afirma que “investir em setores com resultados dependentes de sorte pode gerar mais incerteza do que retorno”. Como exemplo, ele cita o grupo MGM Resorts (MGM).
Em suma, o economista avalia que a sexta-feira 13 pode servir como um lembrete simbólico da importância de evitar riscos desnecessários. “Às vezes, o melhor movimento é esperar e observar o mercado”, aconselha. A cautela, segundo ele, evita que decisões precipitadas transformem a carteira de investimentos em um cenário de perdas inesperadas.
